O partido ultradireitista Frente Nacional (FN) criticou o presidente eleito da França, Emmanuel Macron, por ter iniciado a comemoração de sua vitória no pleito presidencial deste domingo sob os acordes do Hino da União Europeia, baseado na Nona Sinfonia de Beethoven, e não com a Marselhesa.
"Primeiro ato de Macron: matar a Marselhesa e inscrever a França eterna, o Louvre, na Europa federal e seu 'hino'. Resistamos", escreveu no Twitter o vice-presidente da legenda, Florian Philippot.
O hino nacional francês foi entoado, mas ao final do discurso de Macron. O mais pró-União Europeia dos candidatos à presidência da França já tinha falado sobre seu interesse de defender a França "e seus interesses", mas também a Europa.
A Esplanada do Louvre foi o lugar escolhido pelo ex-ministro da Economia e novo presidente francês para reunir seus simpatizantes. A imagem de Macron na comemoração também lhe valeu críticas do eurodeputado ecologista Yannick Jadot, que o comparou a um faraó "diante de sua pirâmides". "Foi TutanMacron", afirmou, em alusão à famosa pirâmide que fica no museu.