Grã-Bretanha descarta participar em ataques aéreos na Siria

Ministro sírio afirmou que qualquer bombardeio sem a autorização de Damasco será considerado um ataque ao país

11 set 2014 - 11h29
(atualizado às 11h33)
Combatente  curdo peshmerga com lançador de granada apontado para o vilarejo de Baretle, que é controlado pelo Estado Islâmico, no Iraque.
Combatente curdo peshmerga com lançador de granada apontado para o vilarejo de Baretle, que é controlado pelo Estado Islâmico, no Iraque.
Foto: Ahmed Jadallah / Reuters

A Grã-Bretanha não se unirá aos Estados Unidos em eventuais ataques aéreos contra combatentes do Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou nesta quinta-feira, em Berlim, o chanceler Philip Hammond.

"Quero que fique claro que a Grã-Bretanha não vai tomar parte em qualquer ataque aéreo na Síria", afirmou Hammond. Em compensação, o chanceler não descartou uma participação em operações contra o EI no Iraque.

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Também nesta quinta-feira, o ministro da Reconciliação Nacional da Síria, Ali Haidar, afirmou que um bombardeio americano em território sírio sem a permissão de Damasco será um ataque ao país. 

"Qualquer ação de qualquer tipo sem o consentimento do governo sírio será um ataque à Síria", disse Haidar.

Na noite desta quarta-feira, o presidente americano, Barack Obama, declarou estar disposto a bombardear o EI no Iraque e na Síria.

"Não podemos falar da resposta síria antes que tenha ocorrido um ataque e depende da natureza do ataque", acrescentou Haidar. "É preciso cooperar e coordenar com a Síria e obter seu aval para qualquer ação sobre seu território, seja militar ou não", explicou o ministro

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