Greve geral na Itália contra política econômica do governo

Paralisação foi convocada no setor público e privado pelo principal sindicato do país, CGIL (esquerda), com apoio do UIL (moderado)

12 dez 2014 - 08h12
(atualizado às 10h22)
Protesto organizado por sindicatos de funcionários públicos no centro de Roma. 8/11/2014.
Protesto organizado por sindicatos de funcionários públicos no centro de Roma. 8/11/2014.
Foto: Remo Casilli / Reuters

Os dois principais sindicatos da Itália convocaram para esta sexta-feira uma greve geral com manifestações em 54 cidades do país contra a política econômica e social do governo de Matteo Renzi.

Das administrações públicas à saúde, passando pelas escolas e os transportes, todos os setores serão afetados, embora existam serviços mínimos. A greve está prevista entre as 09h (05h de Brasília) e as 17h (13h de Brasília).

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Na quinta-feira o ministro dos Transportes, Maurizio Lupi, acordou com os sindicatos reduzir em uma hora a greve nos transportes ferroviários (de 09h às 16h) para que as pessoas possam voltar para casa depois de trabalhar ou se manifestar.

A greve foi convocada no setor público e privado pelo principal sindicato do país, CGIL (esquerda), com apoio do UIL (moderado).

O principal motivo de protesto é a chamada "Jobs Act", a reforma do mercado de trabalho adotada na semana passada, que facilita as demissões e reduz os direitos e a proteção dos salários nos primeiros anos de contrato.

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