Um grupo turco marxista ilegal reivindicou nesta quarta-feira o atentado suicida que matou na véspera um policial no bairro turístico de Istambul.
O Partido Frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP-C) declarou em um comunicado em seu site que sua "combatente (...) realizou uma ação de sacrifício contra a polícia turística de Sultanahmet".
A suicida matou um policial e feriu levemente outro em Sultanahmet, o coração turístico de Istambul que abriga a Mesquita Azul e o museu de Santa Sofia.
O DHKP-C - considerado um grupo terrorista por Turquia, União Europeia e Estados Unidos -, também reivindicou uma tentativa de ataque com granada no dia 1 de janeiro contra a polícia que protegia o palácio Dolmabahce em Istambul e que não deixou feridos em estado grave.
O grupo indicou que o atentado de terça-feira tinha, entre outros objetivos, fazer o Partido Justiça e Desenvolvimento se responsabilizar pela recente decisão parlamentar de não enviar ante a justiça quatro ex-ministros acusados de corrupção.
Identificou a terrorista, que morreu no atentado, como Elif Sultan Kalsen, que segundo a imprensa tinha 25 anos e era integrante ativa do grupo.
Nos últimos anos, o DHKP-C realizou vários ataques, alguns deles com vítimas fatais, tanto na Turquia quanto no exterior.