Em 11 de abril de 1814, há exatos 200 anos, o imperador da França, Napoleão Bonaparte, um dos maiores líderes militares da História abdicava de seu trono e assinava o Tratado de Fontainebleau, sendo enviado para Elba, uma Ilha do Mediterrâneo.
O Imperador nasceu em Ajaccio, Córsega, em 15 de agosto de 1769. Depois de estudar numa escola militar, lutou durante a revolução Francesa em 1789 e foi rapidamente promovido. Bonaparte liderou campanhas militares bem sucedidas nos últimos anos de 1700. Em 1799, ocupava o maior cargo militar da França e estabeleceu uma ditadura. Em 1804, ele se proclamou Imperador e conquistou territórios por toda a Europa, em diversas guerras que custaram milhões de vidas.
Durante seu Império, Napoleão Bonaparte foi responsável por importantes mudanças sociais e econômicas na França, incluindo um sistema jurídico que inspira, até hoje, as sociedades ocidentais. Seu Código Napoleônico introduz a fundação das leis civis francesas.
Em 1812, acreditando que a Rússia planejava uma aliança com a Inglaterra, Napoleão lançou uma invasão contra os russos, que exterminou as tropas francesas. A Europa inteira se voltou contra o Imperador francês depois deste evento. Em 1814, portanto, Bonaparte estava enfraquecido e sem apoio dos países vizinhos e da própria familía. Acabou, portanto, por abdicar de seu trono em favor do filho de apenas três anos, Napoleão II, sendo enviado para um exílio na Ilha de Elba.
Após o Tratado de Fontainebleau, Bonaparte ainda voltaria à França e tentaria voltar ao poder, em março de 1815. Porém, ele só conseguiu manter seu reinado por 100 dias, como foi chamado o período (Os Cem Dias). Em junho de 1815, ele foi vencido na Batalha de Waterloo, abdicando do trono para sempre. Napoleão Bonaparte foi definitivamente exilado na Ilha de Santa Helena, onde permaneceu até sua morte em 5 de maio de 1821.