Há quase 10 anos de sumiço, polícia segue buscando Madeleine

Comandante da Scotland Yard deu entrevista sobre caso

26 abr 2017 - 18h20
Retrato de como Madeleine McCann estaria hoje
Retrato de como Madeleine McCann estaria hoje
Foto: Getty Images

Há quase 10 anos do desaparecimento da pequena Madeleine McCann, a Scotland Yard informou que ainda segue "linhas de investigações cruciais" para saber qual foi o destino da menina de 3 anos.

Madeleine desapareceu no dia 3 de maio de 2007 enquanto passava férias com seus pais, Robert Murat e Michaela Walczuch, e seus dois irmãos mais novos. Ela sumiu quando os pais saíram para jantar na Praia da Luz, em Algarve, Portugal, e deixaram três crianças sozinhas dormindo no quarto da pousada portuguesa.

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"Temos algumas linhas de investigação cruciais que estão ligadas a certas hipóteses, mas não vou discuti-las porque fazem parte de uma investigação em curso. Temos algumas teorias sobre o que podem ser as explicações mais prováveis e estamos investigando", disse o comandante da polícia britânica, Mark Rowley, nesta quarta-feira (26).

Ao ser questionado pelos jornalistas se o caso está próximo de ser resolvido, Rowley destacou que "há uma linha de investigação significativa que vale a pena continuar buscando porque pode dar uma resposta".

Madeleine McCann em foto de 2007
Foto: Getty Images

No entanto, ele afirmou que tanto os policiais britânicos nem os portugueses não darão detalhes sobre a investigação para não atrapalhar a busca pela verdade.

A investigação havia sido paralisada em Portugal em 2008 por conta das faltas de provas, mas, em 2011, o caso foi reaberto para que todos os documentos fossem reavaliados. Já a Scotland Yard reabriu as análises em 2013 e, até o momento, já revisou mais de 40 mil documentos, fez mais de 1,3 mil novos interrogatórios e fez mais de 7 mil diligências.

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Até hoje, não se sabe se a menina foi sequestrada ou se foi morta, dado que as evidências no local do sumiço eram muito poucas. Ao longo dos anos, falsas pistas indicaram que Madeleine poderia estar no Paraguai, nos Estados Unidos ou até ser uma sem-teto em Roma. No entanto, o paradeiro de Maddie nunca foi descoberto.

Fonte: ANSA
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