A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que o Islã "pertence à Alemanha", num repúdio claro aos atos anti-imigração programados para Dresden e outras cidades.
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Um dia depois de caminhar de braços dados com o presidente da França, François Hollande, à frente de uma passeata em Paris para homenagear as vítimas de extremistas islâmicos, Merkel recebeu o primeiro-ministro turco e pediu o diálogo entre as religiões.
Merkel lembrou comentários feitos pelo ex-presidente alemão Christiann Wulff, que disse em 2010 que o Islã era parte da Alemanha, provocando grande debate.
Muçulmanos condenam violência extremista na França
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"O ex-presidente Wulff disse que o Islã pertence à Alemanha. Isso é verdade. Também tenho essa opinião", disse Merkel em entrevista junto ao premiê turco, Ahmet Davutoglu, que também esteve na passeata em Paris.
Ela fez as afirmações horas antes do início previsto de passeatas de um movimento chamado de Europeus Patrióticos contra a Islamização do Ocidente.
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Essas manifestações, lançadas em Dresden, têm sido superadas por contraprotestos. Merkel disse que os atos anti-imigração eram organizados por pessoas com "ódio nos corações".
Merkel declarou que o seu governo está fazendo tudo para garantir que os imigrantes se integrem com sucesso na sociedade alemã, independentemente das suas religiões.
Ela reconheceu a necessidade de mais diálogo entre as religiões, elogiando os muçulmanos por rejeitarem publicamente a violência em Paris e chamando a Turquia de um aliado na luta contra o terrorismo.
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Milhares de pessoas se reúnem na Praça da República em Paris, para paricipar da manifestação em homenagem às vítimas dos ataques terroristas à capital francesa
Foto: AP
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Manifestantes exibem placas com a seguinte mensagem: " Je Suis Charlie", em referência à revista de humor atacada por dois irmãos terroristas
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Manifestantes sobem no monumento da Praça da República, que expõe os valores exaltados pela França: liberdade, igualdade e fraternidade
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Milhares de pessoas foram convocadas a participar da Marcha da Unidade, em Paris
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Manifestante exibe uma bandeira da França durante concentração na Praça da República
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Manifestação é realizada em memória das vítimas dos autores dos atentados contra a revista de humor Charlie Hebdo e a um mercado judaico de Paris
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O ex-presidente Nicolas Sarkozy recebe os cumprimentos do atual líder francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu
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O primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, é recebido pelo presidente francês antes do início das manifestações
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O rei da Jordânia, Abdullah, e a esposa, a rainha Rania, também foram a Paris para participar das homenagens
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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cumprimenta o presidente da França, François Hollande
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena para os jornalistas ao ser recebido por Hollande no Palácio do Eliseu
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, é recepcionado pelo colega François Hollande na sua chegada ao Palácio do Eliseu
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Autoridades da Alemanha, Espanha, Jordânia, Israel, Reino Unido e de vários outros países se juntam ao presidente François Hollande durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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O presidente francês, François Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
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De braços dados, líderes mundiais marcham pela liberdade de expressão e em homenagem aos mortos nos atentados de Paris
Foto: Reuters
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Manifestantes percorrem as ruas de Paris durante marcha pela liberdade
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Jovem francesa desenha dois lápis sendo atingidos por avião, de modo similar ao ataque as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001
Foto: Reuters
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Familiares de vítima carregam cartaz "Eu sou Michael Saada" durante a marcha em Paris
Foto: Reuters
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Ao todo, 40 líderes mundiais perfilam com os braços entrelaçados em passeata em Paris, em torno do presidente francês, François Hollande
Foto: Reuters
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
Foto: Reuters
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Lápis virou símbolo dos manifestantes contra o ódio provocado pelos extremistas nos atentados em Paris
Foto: Reuters
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Colunista do Charlie Hebdo, Patrick Pelloux muito emocionado durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Homem toca estátua pichada ao lado do símbolo da marcha, "Je Suis Charlie"
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Franceses acedem velas com cair da noite na marcha pela liberdade em Paris
Foto: Reuters
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Uma mulher acende uma luz e reverência os quatro cartunistas mortos no ataque à revista Charlie Hebdo
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Vista geral da marcha pela liberdade neste domingo
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Homem usa lápis durante ato em Paris em homenagem aos cartunistas mortos
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Franceses carregam bandeira do país e faixas em homenagem às vítimas do ataque
Foto: EFE
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Pessoas escalam monumento em Paris durante ato neste domingo
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Velas são acesas na praça da Liberdade em Paris
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente francês, François Hollande, lado a lado na Grande Sinagoga de Paris
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