Ao todo 75 imigrantes desapareceram depois do naufrágio da embarcação na qual viajavam junto com outras 27 pessoas, que foram resgatadas pela marinha militar italiana e chegaramna última terça-feira ao porto siciliano de Catânia, informou nesta quarta-feira a Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR).
Segundo o testemunho dos resgatados referido por UNHCR, um total de 75 pessoas se encontram a essas horas desaparecidas nas águas do Canal do Sicília depois que a embarcação naufragou, em circunstâncias desconhecidas e que estão sendo investigadas pelas autoridades italianas.
Na manhã de hoje, a marinha militar informou que são 45 os imigrantes que morreram por asfixia, em 30 de junho, a bordo de um barco no qual viajavam junto com outras 566 pessoas procedentes do norte da África rumo à costa da Sicília.
Os cadáveres e os outros 566 imigrantes ilegais desembarcaram nesta quarta-feira no porto de Pozzallo (Sicília), após ser socorrido pela Armada italiana há dois dias, quando foi informado, então, que os mortos eram 30.
A UNHCR lamenta "com profunda dor essa nova tragédia" e alerta que, neste ano, cerca de 500 imigrantes e refugiados morreram no Mar Mediterrâneo, segundo dados da organização.