Mais de 1 milhão de pessoas, entre elas líderes de todo o mundo, marcharam nas ruas de Paris em uma manifestação em defesa da liberdade de expressão e contra o terrorismo. Lideraram a manifestação os familiares das vítimas dos atentados terroristas desta semana contra a revista "Charlie Hebdo" e do supermercado kosher, nos quais morreram 16 pessoas junto da policial municipal assassinada também na quinta-feira. Foi a maior mobilização já registrada até hoje no país desde a libertação da cidade da dominação nazista, na Segunda Guerra Mundial - informou o Ministério francês do Interior.
O lema "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie") domina os cartazes exibidos pelos manifestantes que estão no percurso entre a praça da República e a praça da Nação, no leste da capital.
Pessoas se reúnem na praça da República para marcha em Paris
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Um enorme dispositivo de segurança zela pela proteção dos presentes e dos quase 50 chefes de
Estado e de governo que se reuniram em Paris para rejeitar a intolerância dos terroristas e defender os "valores republicanos".
Dezenas de líderes mundiais, inclusive estadistas muçulmanos, foram a Paris para se juntar a centenas de milhares de cidadãos franceses na marcha.
Os manifestantes tiveram que esperar para começar a caminhada, pois o presidente francês, François Hollande, e os dirigentes mundiais que foram a Paris participar do evento, que saíram de ônibus do palácio presidencial, chegaram um pouco atrasados.
Cerca de 2,2 mil policiais e soldados patrulhavam ruas de Paris para proteger os manifestantes de eventuais ataques, com atiradores de elite da polícia sobre os telhados e detetives à paisana misturando-se com a multidão. Esgotos da cidade foram revistados antes do evento e estações de trem em todo o percurso deverão ser fechadas
A marcha, que estava marcada para começar às 12h (horário de Brasília) e feita em silêncio, é uma demonstração de solidariedade e também reflete o profundo choque sentido na França e em todo o mundo diante do pior ataque islâmico em uma cidade europeia em nove anos.
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A chanceler alemã, Angela Merkel, os primeiro-ministros David Cameron (Grã-Bretanha), Matteo Renzi (Itália) e Benjamin Netanyahu (Israel), estão entre os presente.
A presidente Dilma Rousseff solicitou ao embaixador do Brasil, José Bustani, que a represente no evento.
Hollande abraça os familiares das vítimas dos ataques jihadistas
Após caminhar, o presidente francês François Hollande fez questão de abraçar e conversar com os familiares das 17 vítimas fatais dos ataques jihadistas em Paris. Os chefes de Estado e de Governo cercaram o presidente francês para fazer um minuto de silêncio, e depois Hollande se aproximou do grupo de parentes das vítimas dos jihadistas mortos pelas forças de ordem.
Ele conversou e abraçou os presentes em uma cena que comoveu a multidão.
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"Manifestação sem precedentes"
"Vai ser uma manifestação sem precedentes, que será escrito nos livros de história", disse o primeiro-ministro Manuel Valls antes do início da marcha. "É preciso mostrar o poder e a dignidade do povo francês, que vai clamar seu amor pela liberdade e pela tolerância", disse.
Cidadãos também mostravam sentimento de coragem. "Eu estou aqui para mostrar aos terroristas que ainda não ganharam. Pelo contrário, para aproximar pessoas de todas as religiões", disse Zakaria Moumni, um franco-marroquino de 34 anos que estava coberto pela bandeira francesa.
Loris Peres, 12 anos, com sua mãe e irmão, disse: "Para mim, isso é como mostrar o respeito aos seus entes queridos, como se fossem da família... Nós fizemos uma lição sobre isso na escola."
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Durante a madrugada, o edifício do jornal alemão Hamburger Morgenpost foi alvo de um incêndio criminoso e dois suspeitos foram presos. Como muitos outros jornais alemães, o Hamburger Morgenpost publicou charges do jornal francês Charlie Hebdo depois do ataque mortal na quarta-feira em Paris.
Enquanto isso, fontes turcas e franceses disseram que uma mulher procurada pela polícia francesa como suspeita dos ataques teria deixado a França vários dias antes dos assassinatos. Acredita-se que ela esteja na Síria.
A polícia francesa começou em uma busca intensiva para capturar Hayat Boumeddiene, de 26 anos, parceira de um dos atacantes, descrevendo-a como "armada e perigosa".
(Com agências internacionais)
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Milhares de pessoas se reúnem na Praça da República em Paris, para paricipar da manifestação em homenagem às vítimas dos ataques terroristas à capital francesa
Foto: AP
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Manifestantes exibem placas com a seguinte mensagem: " Je Suis Charlie", em referência à revista de humor atacada por dois irmãos terroristas
Foto: AP
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Manifestantes sobem no monumento da Praça da República, que expõe os valores exaltados pela França: liberdade, igualdade e fraternidade
Foto: AP
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Milhares de pessoas foram convocadas a participar da Marcha da Unidade, em Paris
Foto: AP
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Manifestante exibe uma bandeira da França durante concentração na Praça da República
Foto: AP
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Manifestação é realizada em memória das vítimas dos autores dos atentados contra a revista de humor Charlie Hebdo e a um mercado judaico de Paris
Foto: AP
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O ex-presidente Nicolas Sarkozy recebe os cumprimentos do atual líder francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu
Foto: AP
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O primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, é recebido pelo presidente francês antes do início das manifestações
Foto: AP
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O rei da Jordânia, Abdullah, e a esposa, a rainha Rania, também foram a Paris para participar das homenagens
Foto: AP
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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cumprimenta o presidente da França, François Hollande
Foto: AP
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena para os jornalistas ao ser recebido por Hollande no Palácio do Eliseu
Foto: AP
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, é recepcionado pelo colega François Hollande na sua chegada ao Palácio do Eliseu
Foto: AP
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Autoridades da Alemanha, Espanha, Jordânia, Israel, Reino Unido e de vários outros países se juntam ao presidente François Hollande durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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O presidente francês, François Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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De braços dados, líderes mundiais marcham pela liberdade de expressão e em homenagem aos mortos nos atentados de Paris
Foto: Reuters
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Manifestantes percorrem as ruas de Paris durante marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Jovem francesa desenha dois lápis sendo atingidos por avião, de modo similar ao ataque as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001
Foto: Reuters
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Familiares de vítima carregam cartaz "Eu sou Michael Saada" durante a marcha em Paris
Foto: Reuters
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Ao todo, 40 líderes mundiais perfilam com os braços entrelaçados em passeata em Paris, em torno do presidente francês, François Hollande
Foto: Reuters
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
Foto: Reuters
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Lápis virou símbolo dos manifestantes contra o ódio provocado pelos extremistas nos atentados em Paris
Foto: Reuters
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Colunista do Charlie Hebdo, Patrick Pelloux muito emocionado durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Homem toca estátua pichada ao lado do símbolo da marcha, "Je Suis Charlie"
Foto: Reuters
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Franceses acedem velas com cair da noite na marcha pela liberdade em Paris
Foto: Reuters
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Uma mulher acende uma luz e reverência os quatro cartunistas mortos no ataque à revista Charlie Hebdo
Foto: Reuters
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Vista geral da marcha pela liberdade neste domingo
Foto: Reuters
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Homem usa lápis durante ato em Paris em homenagem aos cartunistas mortos
Foto: Reuters
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Franceses carregam bandeira do país e faixas em homenagem às vítimas do ataque
Foto: EFE
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Pessoas escalam monumento em Paris durante ato neste domingo
Foto: Getty Images
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Velas são acesas na praça da Liberdade em Paris
Foto: Getty Images
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
Foto: EFE
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
Foto: Reuters
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente francês, François Hollande, lado a lado na Grande Sinagoga de Paris
Foto: AP
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Atentados, assassinatos, sequestros e perseguições em Paris
A sede da revista Charlie Hebdo, em Paris, foi alvo de um ataque que matou 12 pessoas no dia 7 deste mês. De acordo com testemunhas, dois homens encapuzados invadiram a redação armados de fuzis e, enquanto atiravam nas pessoas que trabalhavam no local, gritaram “vamos vingar o profeta” e Allah akbar (Alá é grande). O semanário já havia sofrido diversas ameaças por publicar charges e caricaturas da figura religiosa de Maomé.
Je suis Laurent: sobrevivente da revista descreve atentado
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O atentado causou comoção no mundo todo. Manifestações foram organizadas com cartazes escritos "je suis Charlie" (Sou Charlie) e mãos empunhando lápis, o material de trabalho dos quatro cartunistas mortos no episódio.
Cidades da França entraram em alerta máximo para ataque terrorista e 88 mil homens das forças de segurança iniciaram uma caçada aos envolvidos no atentado. Nove pessoas foram presas no dia seguinte. Os irmãos nascidos em Paris e de pais argelinos Cherif Kuachi, 32 anos, e Said Kuachi, de 34, foram identificados como os autores dos disparos. O primeiro já havia sido condenado, em 2008, por ter atuado num grupo que enviava jihadistas ao Iraque.
Testemunha francesa relata encontro com suspeito de ataques
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Após horas de negociações, ambos os lugares foram invadidos pela polícia. Em Dammartin-en-Goële, os irmãos foram mortos e o refém liberado. No mercado, um sequestrador foi morto, assim como um refém, e a outra terrorista permanece foragida.
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A revista satírica "Charlie Hebdo", que foi ameaçada no passado por ter publicado caricaturas de Maomé, foi alvo nesta quarta-feira em Paris de um ataque
Foto: AFP
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Ao menos 12 pessoas morreram em ataque
Foto: AFP
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Quatro cartunistas e dois policiais estão entre as vítimas fatais
Foto: AFP
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O presidente francês afirmou que se trata de um ataque terrorista
Foto: Christian Hartmann
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Equipes de segurança e emergência estão no local
Foto: Christian Hartmann
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Ao menos dois homens armados atacaram a sede da revista em Paris
Foto: The Telegraph
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Vítimas são retiradas no prédio
Foto: The Telegraph
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Bombeiros e policiais trabalham no resgate das vítimas do ataque terrorista contra a revista satírica "Charlie Hebdo"
Foto: Philippe Wojazer
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Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros
Foto: <p>Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros</p>
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Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista
Foto: <p>Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista</p>
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Pessoas se abraçam em frente ao escritório da revista "Charlie Hebdo" após atentado
Foto: Remy de la Mauviniere
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A Torre Eiffel de Paris, um dos monumentos mais emblemáticos do mundo, apagou sua luzes em homenagem às vítimas do atentado.
Foto: AFP
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Forças policiais de intervenção procuram dois suspeitos de cometerem o atentado
Foto: Christian Hartmann
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Policial faz vigília em Porte de la Villete, um dos acessos da cidade de Paris, durante a busca pelos suspeitos do atentado.
Foto: EFE en español
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Policiais franceses com um cão farejador em local de tiroteio perto de Paris. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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Cartazes de solidariedade na Praça da República em Paris
Foto: EFE en español
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Cherif (esquerda) e Said Kuachi, os dois suspeitos do ataque à revista satírica Charlie Hebdo.
Foto: AP
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Franceses e brasileiros se uniram em homenagem aos mortos no atentado contra a revista francesa, em Paris
Foto: André Naddeo / Terra
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Um cartaz onde está escrito "Somos todos Charlie Hebdo" é erguido na embaixada francesa em Washington, nos EUA
Foto: Gary Cameron (UNITED STATES - Tags: POLITICS CRIME LAW CIVIL UNREST)
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Homem exibe cartaz com a mensagem "Eu Sou Charlie", em referência à revista francesa Charlie Hebdo, durante vigília na praça Republique, em Paris, em homenagem às vítimas do atentado ocorrido na redação da publicação, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Jornalistas da redação da agência AFP seguram cartazes em solidariedade às vítimas do ataque à revista Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Bertrand Guay
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Mulher segura cartaz com a frase "Eu sou Charlie" em frente ao Portão de Brandemburgo, perto da embaixada francesa em Berlim, para protestar contra o atentado à revista satírica francesa Charlie Hebdo. 07/01/2015
Foto: Fabrizio Bensch
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Atos de apoio a vítimas de ataque se espalham pela Europa
Foto: EFE
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Governo francês elevou o alerta contra terrorismo ao nível máximo
Foto: AFP
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: EFE en español
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Uma pessoa ferida é transportada em uma ambulância depois do tiroteio
Foto: AP
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Policiais investigam tiroteio na sede da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, na França, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Capa do dia da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira
Foto: BBC Brasil
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Nesta imagem de arquivo, o cartunista Charb, que ocupava o cargo de editor-chefe da revista, posa na redação da Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Jacky Naegelen
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Polícia busca os culpados pelo atentado terrorista na revista satírica francesa
Foto: Reuters
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Polícia fecha posto onde suspeitos teriam sido vistos na manhã seguinte ao atentado
Foto: Twitter
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Funcionários do portal Mashable também realizaram uma homenagem aos jornalistas que morreram no atentado
Foto: Mashable
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Milhares de pessoas se reuniram em Paris, em homenagem às vítimas do sangrento atentado contra a revista humorística Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Jornalistas da AFP protestam contra o ataque segurando cartazes
Foto: Loic Venance
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Policiais buscam evidências enquanto homem não identificado é detido em operação na cidade francesa de Reims. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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"Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar", declarou Hollande, chefe de Estado da França
Foto: Philippe Wojazer
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Atos foram convocados por vários sindicatos, associações, meios de comunicação e partidos políticos
Foto: Reuters
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Cerca de cinco mil pessoas se reuniram a partir das 17h locais (14h de Brasília) na praça da República, perto da sede do semanário.
Foto: Reuters
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Diversos cartazes foram levantados em memória dos que morreram no ataque
Foto: Reuters
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Velas foram acesas em homenagem às vítimas da revista semanal
Foto: Reuters
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Ataque deixou 12 pessoas mortas na redação da revista
Foto: Reuters
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Flores foram levadas para o ato em homenagem às vítimas do atentado
Foto: Reuters
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Manifestação durou a noite toda em Paris
Foto: Reuters
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: AFP
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Alguns usavam adesivos e cartazes onde se podia ler a mensagem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), que também circula nas redes sociais
Foto: AFP
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão.
Foto: Michel Euler
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação.
Foto: Michel Euler
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando dezenas de reféns presentes no local. Um refém acabou morto e a sequestradora fugiu.
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão.
Foto: Dan Kitwood
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Respectivamente, Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly, que mantiveram reféns no mercado judaico.
Foto: Twitter
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O casal terrorista Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly fez reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris, nesta sexta-feira. Outras três pessoas foram mortas por eles.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Ao todo, cerca de 88 mil homens das forças armadas francesas participaram, por três dias, da caçada ao suspeito de envolvimento no ataque a revista Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Por fim, a polícia invadiu o local e matou os dois irmãos. O refém foi liberado e passa bem.
Foto: Twitter
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A polícia falou por celular com os irmãos durante o cerco a fábrica.
Foto: Twitter
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Cerco policial foi formado para capturar os irmãos Said e Cherif Kouachi.
Foto: Christian Hartmann
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Os terroristas mantiveram um refém dentro de uma fábrica ao nordeste de Paris.
Foto: Pascal Rossignol
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Cherif Kuachi e Said Kuachi, irmãos suspeitos do atentado terrorista na revista Charlie Hebdo na quarta-feira, foram vistos na manhã desta sexta na cidade de Dammartin-en-Goele, no norte da França.
Foto: Thibault Camus
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
Foto: Reuters
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
Foto: Reuters
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O presidente francês, Francois Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
Foto: EFE
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Jovens sobem no monumento 'O Triunfo da República', no fim da marcha pelas ruas de Paris
Foto: Fernando Diniz
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Manifestação foi até o cair, com velas sendo acendidas pelos franceses
Foto: Reuters
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No dia 14 de janeiro, franceses fizeram fila para comprar a primeira edição da revista após o ataque terrorista
Foto: Bertrand Guay
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Fila é formada em banca de jornais; franceses encontraram dificuldades em comprar o Charlie Hebdo
Foto: Fernando Diniz
Veja momento em que polícia invade mercado em Paris
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Polícia mata irmãos suspeitos de ataque a ‘Charlie Hebdo’