Malta negou a autorização para permitir a entrada em suas águas de um barco que leva um passageiro suspeito de estar infectado pelo ebola, informou nesta quinta-feira o primeiro-ministro Joseph Muscat.
O premiê maltês disse que era "moral e legalmente correto" impedir que o barco entrasse em águas territoriais de seu país, apesar de um pedido de ajuda para um passageiro filipino doente e aparentemente portador do vírus ebola.
Pelo menos 2.622 pessoas morreram no pior surto da doença registrado até agora, e infectou ao menos 5.335 pessoas na África Ocidental, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira.
Em uma atualização sobre os números da doença, que atinge principalmente Guiné, Serra Leoa e Libéria e também teve casos registrados na Nigéria e no Senegal, a OMS disse que não há sinais de uma redução.
"A tendência de alta da epidemia continua nos três países que têm transmissão generalizada e intensa - Guiné, Libéria e Serra Leoa", disse a agência de saúde da ONU.
A OMS disse que a propagação do ebola na Libéria está acontecendo principalmente devido ao aumento contínuo do número de casos registrados na capital, Monróvia.
Com informações da AFP e Reuters.