Dezenas de milhares de pessoas fizeram uma manifestação nesta segunda-feira na região russa da Chechênia contra as charges do semanário francês Charlie Hebdo sobre o profeta Maomé, que o líder da região predominantemente muçulmana classificou como “vulgares e imorais”.
Carregando cartazes que diziam "Tire as mãos do profeta Maomé", homens usando as vestes tradicionais chechenas, mulheres e crianças gritavam "Allahu Akbar" (Deus é o maior) enquanto seguiam pela principal via da capital da Chechênia, Grozny, cidade reconstruída após duas guerras separatistas na região, situada no norte do Cáucaso.
O semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou na sua capa na semana passada uma foto de Maomé chorando, depois que homens armados invadiram a redação do jornal e mataram 12 pessoas. Os militantes disseram que o ataque era uma vingança pelas charges publicadas pelo semanário zombando do Islã.
"Vamos lançar um protesto decisivo contra a vulgaridade, a imoralidade, a falta de cultura e falta de vergonha de quem desenhou as caricaturas do profeta Maomé (que a paz esteja com ele)", escreveu o líder checheno, Ramzan Kadyrov, em mensagem na Internet antes da manifestação.
"Advertimos publicamente que não toleraremos ações semelhantes", afirmou o líder checheno. Kadyrov dizia esperar que até 1 milhão de pessoas comparecessem ao protesto.
Apoiado pelo Kremlin, Kadyrov enfrenta uma insurreição que pretende formar um Estado Islâmico na maioria muçulmana no norte do Cáucaso. Ele engendrou sua própria interpretação do Islã que, segundo críticos, contradiz a lei russa.
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Níger: grupo incendeia igrejas em protesto anti-Charlie Hebdo
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Milhares de pessoas se reúnem na Praça da República em Paris, para paricipar da manifestação em homenagem às vítimas dos ataques terroristas à capital francesa
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Manifestantes exibem placas com a seguinte mensagem: " Je Suis Charlie", em referência à revista de humor atacada por dois irmãos terroristas
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Manifestantes sobem no monumento da Praça da República, que expõe os valores exaltados pela França: liberdade, igualdade e fraternidade
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Milhares de pessoas foram convocadas a participar da Marcha da Unidade, em Paris
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Manifestante exibe uma bandeira da França durante concentração na Praça da República
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Manifestação é realizada em memória das vítimas dos autores dos atentados contra a revista de humor Charlie Hebdo e a um mercado judaico de Paris
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O ex-presidente Nicolas Sarkozy recebe os cumprimentos do atual líder francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu
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O primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, é recebido pelo presidente francês antes do início das manifestações
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O rei da Jordânia, Abdullah, e a esposa, a rainha Rania, também foram a Paris para participar das homenagens
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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cumprimenta o presidente da França, François Hollande
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena para os jornalistas ao ser recebido por Hollande no Palácio do Eliseu
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, é recepcionado pelo colega François Hollande na sua chegada ao Palácio do Eliseu
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Autoridades da Alemanha, Espanha, Jordânia, Israel, Reino Unido e de vários outros países se juntam ao presidente François Hollande durante a marcha pela liberdade
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O presidente francês, François Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
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De braços dados, líderes mundiais marcham pela liberdade de expressão e em homenagem aos mortos nos atentados de Paris
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Manifestantes percorrem as ruas de Paris durante marcha pela liberdade
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Jovem francesa desenha dois lápis sendo atingidos por avião, de modo similar ao ataque as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001
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Familiares de vítima carregam cartaz "Eu sou Michael Saada" durante a marcha em Paris
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Ao todo, 40 líderes mundiais perfilam com os braços entrelaçados em passeata em Paris, em torno do presidente francês, François Hollande
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
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Lápis virou símbolo dos manifestantes contra o ódio provocado pelos extremistas nos atentados em Paris
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Colunista do Charlie Hebdo, Patrick Pelloux muito emocionado durante a marcha pela liberdade
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Homem toca estátua pichada ao lado do símbolo da marcha, "Je Suis Charlie"
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Franceses acedem velas com cair da noite na marcha pela liberdade em Paris
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Uma mulher acende uma luz e reverência os quatro cartunistas mortos no ataque à revista Charlie Hebdo
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Vista geral da marcha pela liberdade neste domingo
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Homem usa lápis durante ato em Paris em homenagem aos cartunistas mortos
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Franceses carregam bandeira do país e faixas em homenagem às vítimas do ataque
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Pessoas escalam monumento em Paris durante ato neste domingo
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Velas são acesas na praça da Liberdade em Paris
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente francês, François Hollande, lado a lado na Grande Sinagoga de Paris
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