Veículos de comunicação do mundo inteiro - de jornais a sites - publicaram nesta terça-feira a capa do próximo número da revista satírica Charlie Hebdo, mais uma vez com o profeta Maomé e que chega amanhã às bancas francesas.
A imagem foi considerada "provocadora" por autoridades do mundo muçulmano.
Nesta última edição, Maomé aparece de roupa e turbante brancos e deixa correr uma lágrima. Nas mãos, segura o cartaz com a inscrição "Je suis Charlie" (em português, "eu sou Charlie"). Este foi o slogan dos milhões de manifestantes que foram às ruas na França e em cidades do mundo todo em repúdio aos ataques em Paris e suas 17 vítimas fatais na semana passada. Logo acima do profeta, aparece a frase "Tudo está perdoado".
Franceses pregam união, mas islamofobia ronda país
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Organizações que representam os entre 3,5 e 5 milhões de muçulmanos franceses fizeram um apelo pela "calma" e que "se evite reações emocionais".
Já no exterior, o tom foi de revolta, como no caso do mufti egípcio, Ibrahim Negm, que classificou de "provocação injustificada para os sentimentos de 1,5 bilhão de muçulmanos no mundo".
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"Denunciamos a violência e respeitamos a liberdade de opinião, mas a outra parte deve compreender que amamos o profeta Maomé", explicou.
Traduzida para vários idiomas, incluindo o português, o árabe e o turco, a nova edição terá uma tiragem de 3 milhões de exemplares, contra os habituais 60 mil. Serão 16 páginas de humor e de homenagem aos mortos da equipe de redação. Entre eles, estão cinco dos mais importantes cartunistas franceses. O valor arrecadado com a venda dos exemplares será destinado às famílias das vítimas.
"Foi por causa de uma charge de Maomé que morreram, é com uma charge de Maomé que voltarão à vida", escreveu o Jornal de Negócios de Portugal, nesta terça.
Nos veículos muçulmanos, a capa não foi reproduzida, porque o Islã proíbe a representação do profeta.
Em outros países, os jornais que decidiram publicá-la justificaram sua escolha.
"Por um lado, ao publicar essa capa, corremos o risco de ofender alguns dos nossos leitores. Por outro, se não a publicarmos, ofenderemos um número ainda maior dos nossos leitores, que querem que tomemos uma posição contra o que esses ataques na França representaram", explicou o editor-chefe do site australiano, Daniel Sankey.
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Na maioria dos países europeus, jornais e sites reproduzem a capa da revista Charlie Hebdo. Na Grã-Bretanha, porém, The Independent é o único dos grandes jornais a publicá-la em sua versão impressa.
O jornal The Guardian reproduz a imagem em sua página online, destacando que "o editorialista sobrevivente do semanário satírico francês afirma que essa capa é um pedido de perdão aos terroristas que assassinaram seus colegas na semana passada".
Já o Daily Telegraph optou por reduzir a reprodução para não expor a figura do profeta.
O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, defendeu a disseminação da capa da revista por ser, segundo ele, parte do "combate ideológico" para manter uma sociedade livre.
Na Dinamarca, vários jornais publicaram a capa em suas versões online, entre eles Berlingske, Politiken, Information e Ekstra-Blade, enquanto Jyllands-Posten preferiu não reproduzi-la. Foi esse último que provocou a primeira grande polêmica mundial, ao divulgar uma série de charges de Maomé em 2005. Desde então, tem tido uma postura mais discreta sobre o tema.
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Na Rússia, apenas o jornal Kommersant apresenta a capa da revista. Na Turquia, um país muçulmano, a imprensa descreve o novo número da revista satírica, mas não o exibe.
No Irã, o site de notícias Tabnak afirma que o Charlie "insulta mais uma vez o profeta".
"A onda de insultos contra as entidades sagradas do Islã, na qual esse semanário teve um papel preponderante no passado, combinada com a islamofobia, aumenta no Ocidente", denunciou.
Em 2006, a Charlie Hebdo publicou uma sequência de charges de Maomé, o que resultou em protestos entre os muçulmanos e ameaças de morte à revista.
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A revista satírica "Charlie Hebdo", que foi ameaçada no passado por ter publicado caricaturas de Maomé, foi alvo nesta quarta-feira em Paris de um ataque
Foto: AFP
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Ao menos 12 pessoas morreram em ataque
Foto: AFP
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Quatro cartunistas e dois policiais estão entre as vítimas fatais
Foto: AFP
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O presidente francês afirmou que se trata de um ataque terrorista
Foto: Christian Hartmann
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Equipes de segurança e emergência estão no local
Foto: Christian Hartmann
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Ao menos dois homens armados atacaram a sede da revista em Paris
Foto: The Telegraph
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Vítimas são retiradas no prédio
Foto: The Telegraph
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Bombeiros e policiais trabalham no resgate das vítimas do ataque terrorista contra a revista satírica "Charlie Hebdo"
Foto: Philippe Wojazer
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Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros
Foto: <p>Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros</p>
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Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista
Foto: <p>Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista</p>
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Pessoas se abraçam em frente ao escritório da revista "Charlie Hebdo" após atentado
Foto: Remy de la Mauviniere
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A Torre Eiffel de Paris, um dos monumentos mais emblemáticos do mundo, apagou sua luzes em homenagem às vítimas do atentado.
Foto: AFP
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Forças policiais de intervenção procuram dois suspeitos de cometerem o atentado
Foto: Christian Hartmann
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Policial faz vigília em Porte de la Villete, um dos acessos da cidade de Paris, durante a busca pelos suspeitos do atentado.
Foto: EFE en español
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Policiais franceses com um cão farejador em local de tiroteio perto de Paris. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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Cartazes de solidariedade na Praça da República em Paris
Foto: EFE en español
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Cherif (esquerda) e Said Kuachi, os dois suspeitos do ataque à revista satírica Charlie Hebdo.
Foto: AP
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Franceses e brasileiros se uniram em homenagem aos mortos no atentado contra a revista francesa, em Paris
Foto: André Naddeo / Terra
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Um cartaz onde está escrito "Somos todos Charlie Hebdo" é erguido na embaixada francesa em Washington, nos EUA
Foto: Gary Cameron (UNITED STATES - Tags: POLITICS CRIME LAW CIVIL UNREST)
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Homem exibe cartaz com a mensagem "Eu Sou Charlie", em referência à revista francesa Charlie Hebdo, durante vigília na praça Republique, em Paris, em homenagem às vítimas do atentado ocorrido na redação da publicação, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Jornalistas da redação da agência AFP seguram cartazes em solidariedade às vítimas do ataque à revista Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Bertrand Guay
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Mulher segura cartaz com a frase "Eu sou Charlie" em frente ao Portão de Brandemburgo, perto da embaixada francesa em Berlim, para protestar contra o atentado à revista satírica francesa Charlie Hebdo. 07/01/2015
Foto: Fabrizio Bensch
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Atos de apoio a vítimas de ataque se espalham pela Europa
Foto: EFE
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Governo francês elevou o alerta contra terrorismo ao nível máximo
Foto: AFP
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: EFE en español
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Uma pessoa ferida é transportada em uma ambulância depois do tiroteio
Foto: AP
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Policiais investigam tiroteio na sede da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, na França, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Capa do dia da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira
Foto: BBC Brasil
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Nesta imagem de arquivo, o cartunista Charb, que ocupava o cargo de editor-chefe da revista, posa na redação da Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Jacky Naegelen
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Polícia busca os culpados pelo atentado terrorista na revista satírica francesa
Foto: Reuters
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Polícia fecha posto onde suspeitos teriam sido vistos na manhã seguinte ao atentado
Foto: Twitter
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Funcionários do portal Mashable também realizaram uma homenagem aos jornalistas que morreram no atentado
Foto: Mashable
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Milhares de pessoas se reuniram em Paris, em homenagem às vítimas do sangrento atentado contra a revista humorística Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Jornalistas da AFP protestam contra o ataque segurando cartazes
Foto: Loic Venance
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Policiais buscam evidências enquanto homem não identificado é detido em operação na cidade francesa de Reims. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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"Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar", declarou Hollande, chefe de Estado da França
Foto: Philippe Wojazer
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Atos foram convocados por vários sindicatos, associações, meios de comunicação e partidos políticos
Foto: Reuters
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Cerca de cinco mil pessoas se reuniram a partir das 17h locais (14h de Brasília) na praça da República, perto da sede do semanário.
Foto: Reuters
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Diversos cartazes foram levantados em memória dos que morreram no ataque
Foto: Reuters
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Velas foram acesas em homenagem às vítimas da revista semanal
Foto: Reuters
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Ataque deixou 12 pessoas mortas na redação da revista
Foto: Reuters
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Flores foram levadas para o ato em homenagem às vítimas do atentado
Foto: Reuters
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Manifestação durou a noite toda em Paris
Foto: Reuters
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: AFP
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Alguns usavam adesivos e cartazes onde se podia ler a mensagem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), que também circula nas redes sociais
Foto: AFP
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão.
Foto: Michel Euler
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação.
Foto: Michel Euler
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando dezenas de reféns presentes no local. Um refém acabou morto e a sequestradora fugiu.
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão.
Foto: Dan Kitwood
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Respectivamente, Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly, que mantiveram reféns no mercado judaico.
Foto: Twitter
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O casal terrorista Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly fez reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris, nesta sexta-feira. Outras três pessoas foram mortas por eles.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Ao todo, cerca de 88 mil homens das forças armadas francesas participaram, por três dias, da caçada ao suspeito de envolvimento no ataque a revista Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Por fim, a polícia invadiu o local e matou os dois irmãos. O refém foi liberado e passa bem.
Foto: Twitter
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A polícia falou por celular com os irmãos durante o cerco a fábrica.
Foto: Twitter
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Cerco policial foi formado para capturar os irmãos Said e Cherif Kouachi.
Foto: Christian Hartmann
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Os terroristas mantiveram um refém dentro de uma fábrica ao nordeste de Paris.
Foto: Pascal Rossignol
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Cherif Kuachi e Said Kuachi, irmãos suspeitos do atentado terrorista na revista Charlie Hebdo na quarta-feira, foram vistos na manhã desta sexta na cidade de Dammartin-en-Goele, no norte da França.
Foto: Thibault Camus
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
Foto: Reuters
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
Foto: Reuters
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O presidente francês, Francois Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
Foto: EFE
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Jovens sobem no monumento 'O Triunfo da República', no fim da marcha pelas ruas de Paris
Foto: Fernando Diniz
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Manifestação foi até o cair, com velas sendo acendidas pelos franceses
Foto: Reuters
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No dia 14 de janeiro, franceses fizeram fila para comprar a primeira edição da revista após o ataque terrorista
Foto: Bertrand Guay
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Fila é formada em banca de jornais; franceses encontraram dificuldades em comprar o Charlie Hebdo
Foto: Fernando Diniz
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