O navio Costa Concordia chegou neste domingo à cidade italiana de Gênova, onde será desmontado para a sucata, dois anos e meio após ter naufragado perto da ilha toscana de Giglio, matando 32 pessoas.
O primeiro-ministro Matteo Renzi deve ir a Génova ainda neste domingo para saudar a conclusão da operação, que restaurou algum orgulho para a Itália depois que o desastre foi amplamente interpretado como uma humilhação nacional.
Em contraste com a noite calamitosa de 13 de janeiro de 2012, quando o Concordia chegou muito perto da costa durante uma exibição, a operação de resgate foi considerada um sucesso técnico.
"Esta não é uma celebração. Nós temos de pensar nas vítimas, mas tem de ser dito que manter o Concordia na Itália é uma grande ocasião para o nosso país", disse a jornalistas o ministro do Meio Ambiente, Gian Luca Galletti. "Temos excelente tecnologia e somos capazes de realizar grandes coisas", acrescentou.
O esforço global de resgate deverá custar à Carnival Corp --proprietária da operadora do navio, a Costa Cruzeiros-- e às seguradoras mais de 1,5 bilhão de euros (2,14 bilhões de dólares).