Paciente diz que está viva graças aos animais sacrificados; post gera polêmica

Italiana desafia defensores de direitos dos animais após polêmica online

29 dez 2013 - 15h31
(atualizado às 15h37)
<p>Um veterinário enche tubos de ensaio com sangue na frente de um cachorro no hospital veterinário Anclivepa-SP, em São Paulo. Uma mulher italiana que declarou em um post na internet que devia sua vida a medicamentos desenvolvidos com testes de laboratório em camundongos foi a televisão nacional para responder a abuso de militantes dos direitos dos animais</p>
Um veterinário enche tubos de ensaio com sangue na frente de um cachorro no hospital veterinário Anclivepa-SP, em São Paulo. Uma mulher italiana que declarou em um post na internet que devia sua vida a medicamentos desenvolvidos com testes de laboratório em camundongos foi a televisão nacional para responder a abuso de militantes dos direitos dos animais
Foto: Nacho Doce / Reuters

Uma mulher italiana que declarou em um post na internet que devia sua vida a medicamentos desenvolvidos com testes de laboratório em camundongos foi a televisão nacional para responder a abuso de militantes dos direitos dos animais.

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Caterina Simonsen, 25 anos, recebeu insultos e polêmica, que políticos apressaram-se a condenar, depois de postar no Facebook uma defesa sobre testes em animais.

"Sem eles, eu teria morrido quando eu tinha nove anos", escreveu Caterina, cuja história tem dominado os jornais italianos e reportagens de televisão.

Um ativista anti-vivissecção respondeu no Facebook. "Você pode morrer amanhã. Eu não sacrificaria meu peixinho dourado por você." Outro comentou: "Se você tivesse morrido quando criança, ninguém teria dado a mínima."

Chocada com o tom das mensagens, Caterina, que tem uma doença respiratória e precisa usar tubos de oxigênio, fez um vídeo que foi transmitido repetidamente em mídia nacional neste domingo.

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"Eu quero ter um diploma para que eu possa ajudar a salvar os animais", disse ela, falando enquanto usava uma máscara de oxigênio. Ela tem vários cães e está estudando para ser veterinária na Universidade de Bolonha.

"Recebi mensagens dizendo que a vida de 10 ratos são mais importantes do que a minha. Eu não sei em que planeta essas pessoas vivem e quem os criou", disse ela, aos prantos. "Estou viva graças aos médicos, aos medicamentos e aos animais que tiveram que ser sacrificados."

A mãe dela disse a um jornal italiano que recebeu mensagens de apoio no Facebook e no Twitter de todo o mundo, incluindo um de Matteo Renzi, o líder de centro-esquerda popular, amplamente esperado para ser um futuro primeiro-ministro.

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