Papa faz apelo a autores de ataque a universidade do Quênia para que "caiam em si"

16 abr 2015 - 10h56
(atualizado às 10h56)

O papa Francisco fez um apelo nesta quinta-feira aos militantes islâmicos somalis que mataram 148 pessoas em uma universidade do Quênia para que acabem com a brutalidade e "caiam em si".

Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano. 15/04/2015
Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano. 15/04/2015
Foto: Alessandro Bianchi / Reuters

O pontífice disse a bispos quenianos que visitavam o Vaticano que rezou pelos mortos dos atos de terror e hostilidades étnicas e tribais no Quênia e em outras regiões da África.

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"Eu penso especialmente nos homens e mulheres mortos na Universidade de Garissa", disse o líder da Igreja Católica. "Que aqueles que cometem tal brutalidade caiam em si e busquem misericórdia", acrescentou.

Homens armados mataram cristãos e pouparam muçulmanos no ataque. Francisco expressou alarme diversas vezes sobre cristãos sendo alvos de ataques por conta da sua fé, e condenou a decapitação de 21 egípcios coptas na Líbia, em fevereiro.

O papa pediu aos bispos visitantes que trabalhem com líderes cristãos e não cristãos para promover paz no Quênia, país predominantemente cristão.

O grupo militante Al Shabaab disse que o ataque de Garissa foi uma vingança pelo Quênia ter enviado tropas à Somália para lutarem junto da União Africana contra o grupo.

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(Reportagem de Isla Binnie)

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