O papa Francisco fez um apelo nesta quinta-feira aos militantes islâmicos somalis que mataram 148 pessoas em uma universidade do Quênia para que acabem com a brutalidade e "caiam em si".
O pontífice disse a bispos quenianos que visitavam o Vaticano que rezou pelos mortos dos atos de terror e hostilidades étnicas e tribais no Quênia e em outras regiões da África.
"Eu penso especialmente nos homens e mulheres mortos na Universidade de Garissa", disse o líder da Igreja Católica. "Que aqueles que cometem tal brutalidade caiam em si e busquem misericórdia", acrescentou.
Homens armados mataram cristãos e pouparam muçulmanos no ataque. Francisco expressou alarme diversas vezes sobre cristãos sendo alvos de ataques por conta da sua fé, e condenou a decapitação de 21 egípcios coptas na Líbia, em fevereiro.
O papa pediu aos bispos visitantes que trabalhem com líderes cristãos e não cristãos para promover paz no Quênia, país predominantemente cristão.
O grupo militante Al Shabaab disse que o ataque de Garissa foi uma vingança pelo Quênia ter enviado tropas à Somália para lutarem junto da União Africana contra o grupo.
(Reportagem de Isla Binnie)