Parar de consumir maconha pode ser tão difícil quanto parar de consumir heroína, revelou um estudo realizado com base em evidências científicas coletadas entre 1993 e 2013 pelo professor Wayne Hall, da King's College London e da University of Queensland, segundo a news.sky.com.
Depressão, ansiedade e insônia são alguns dos difíceis sintomas de abstinência apresentados pelos dependentes das duas drogas, de acordo com Hall. Mesmo após o tratamento, menos da metade das pessoas consegue se manter longe das substâncias por seis meses.
Um em cada seis adolescentes que usam maconha regularmente se torna dependente, aponta o conselheiro da Organização Mundial da Saúde. Segundo ele, esses jovens são duas vezes mais propensos a deixar a escola que os demais.
Entre os adultos, um em cada 10 desenvolve dependência e tende a provar drogas mais pesadas. Além disso, o estudo constatou que o risco de desenvolver doenças psicóticas, como esquizofrenia, dobra quando o usuário consome a maconha por um logo período.
A maconha ocupada a classe C em uma catalogação feita no Reino Unido entre 2004 e 2009, mas foi integrada à classe B há cinco anos.
Ativistas pró-maconha alegam que a droga deveria ser reintegrada à classe C, ou mesmo descriminalizada e vendida em lojas regulamentadas, como já acontece em alguns estados norte-americanos, como Colorado e Washington.