O homem armado que manteve reféns várias pessoas nesta sexta-feira em um mercado de produtos judaicos de Paris telefonou para outras pessoas próximas, pedindo que cometam mais atentados, informou uma fonte de segurança.
Amedy Coulibaly, de 32 anos, morreu na invasão da polícia ao mercado, onde morreram quatro reféns. Sua companheira, de 26 anos, Hayat Boumeddiene, continua foragida.
"Ele pediu aos amigos que ataquem alvos diferentes e, em particular, delegacias na periferia parisiense", assegurou a fonte.
Coulibaly dispunha, ainda, de "muitos explosivos" que tentou instalar em uma das portas do mercado, "mas não os conectou".
Je suis Laurent: sobrevivente da revista descreve atentado
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Terroristas fizeram reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris nesta sexta-feira ao mesmo tempo que os irmãos suspeitos de terem realizado o atentado à revista Charlie Hebdo invadiram uma fábrica no norte da França
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo
Foto: Dan Kitwood
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando as dezenas de reféns presentes no local
Foto: Gonzalo Fuentes
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação
Foto: Michel Euler
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão
Foto: Michel Euler
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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