Manifestantes anticapitalismo colocaram fogo em carros, barricadas e lixeiras nesta sexta-feira, enquanto líderes das principais economias do mundo se reuniam para uma cúpula do G20 na cidade alemã de Hamburgo.
A polícia disse que a violência que irrompeu nas marchas de quinta-feira continuou nesta sexta, com manifestantes furando os pneus de um carro da delegação canadense e quebrando janelas do consulado da Mongólia.
Ao menos 29 manifestantes foram detidos e 111 policiais ficaram feridos até a manhã desta sexta-feira, incluindo três agentes que precisaram de tratamento hospitalar.
Um porta-voz da polícia disse que apenas um pequeno número de manifestantes de extrema-esquerda e anarquistas estavam envolvidos na violência, com a maioria dos 100 mil manifestantes estimados na cidade permanecendo pacífica. Cerca de 12 mil participaram do principal protesto.
Embora 15 mil policiais de todos os 16 Estados da Alemanha estivessem mobilizados, autoridades disseram ter pedido por reforço na noite de quinta-feira, após perceber que a situação nas ruas de Hamburgo estava se provando mais difícil do que o esperado.
"Nós pedimos a todo o país se forças policiais estão disponíveis e esses pedidos estão sendo revisados", disse o porta-voz da polícia.
Na sexta-feira, grupos menores de manifestantes atacaram carros de polícia vazios e ocupados, um dos quais foi atingido por uma bomba de gasolina, disse a polícia.