Policial se mata após atentado em revista na França

Ele estava envolvido com a investigação do ataque à Charlie Hebdo

13 jan 2015 - 09h40
(atualizado às 09h46)
O chefe da polícia de Limonges se matou após entrevistar familiares dos mortos no atentado terrorista na revista satírica Charlie Hebdo
O chefe da polícia de Limonges se matou após entrevistar familiares dos mortos no atentado terrorista na revista satírica Charlie Hebdo
Foto: Twitter

Um policial da cidade de Limonges, na França, que estava escalado nas investigações do atentado terrorista contra a revista Charlie Hebdo, se matou após entrevistar familiares dos mortos, na última quarta-feira. A polícia ainda não sabe se o incidente teria causado alguma influência para o suicídio do homem de 45 anos. As informações são do The Telegraph.

Helric Fredou era vice-diretor da polícia judiciária regional em Limoges. Ele se deu um tiro na quarta à noite, apenas horas depois de Cherif e Said Kouachi matarem 12 pessoas, incluindo dois policiais. Ele teria falado com a família das vítimas momentos após o tiroteio.

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Segundo pessoas próximas a Fredou, ele era uma pessoa muito “humana e bastante ligada ao outro”. O policial teria ficado bastante mexido depois do suicídio de um dos seus colegas na cidade francesa, em 2013. Por isso, as causas de sua morte foram apontadas como “pessoais”, a princípio.

Desde os ataques da última semana, que deixaram 17 pessoas mortas em Paris, a polícia francesa, que geralmente é bastante criticada, está recebendo apoio da população que levanta cartazes de apoio e incentivo aos oficiais.

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Foto: Arte Terra

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Fonte: Terra
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