Pró-russos dizem que milícias fizeram 650 baixas ucranianas

17 mai 2014 - 05h26
(atualizado às 05h30)

O autoproclamado prefeito popular de Slaviansk, Viacheslav Ponomariov, garantiu em um comunicado divulgado neste sábado que as forças ucranianas sofreram 650 baixas, entre mortos e feridos, desde o reinício da operação antiterrorista no sudeste da Ucrânia.

"A junta punitiva e fascista de Kiev sofreu 650 mortos e feridos entre os dias 2 e 12 de maio, entre eles 285 extremistas do Pravy Sektor (setor da direita), integrados na Guarda Nacional, 120 mercenários ucranianos, 90 agentes do Serviço de Segurança da Ucrânia e 70 mercenários estrangeiros", disse o líder dos rebeldes pró-russos.

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Por outro lado, a emissora de televisão pró-Kiev Hromadske.tv relatou que ocorreram potentes explosões e combates entre os rebeldes e a Guarda Nacional em um dos bairros do centro de Slaviansk, o principal local de resistência dos insurgentes e que está cercado pelas forças ucranianas. Segundo depoimentos dos moradores dessa cidade da região de Donetsk, vários caças sobrevoaram a zona do combate durante a madrugada.

A região de Donetsk, que faz fronteira com a Rússia, se autoproclamou ontem uma república parlamentar, nomeou um chefe de Estado e se mostrou disposta a se integrar em outro Estado federal, mais um passo em seu desafio ao governo central de Kiev.

Os separatistas de Donetsk, que na segunda-feira proclamaram sua independência e pediram sua integração à Federação da Rússia, criaram esta semana suas próprias Forças Armadas e exigiram que as tropas governamentais abandonem o território, já que as consideram como "forças ocupantes".

"Se os blindados e demais equipes não recuarem em um raio de 20 a 30 quilômetros de Donetsk e não forem removidos os postos de controle, tudo será destruído. Para mim tanto faz se são recrutas, rapazes de 18 anos, veteranos profissionais e, particularmente, mercenários", garantiu Sergei Zdriliuk, subchefe dos milicianos.

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Entenda a crise na Ucrânia

  
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