A revista satírica francesa Charlie Hebdo, alvo de um atentado que deixou 12 pessoas mortas na semana passada, sairá na próxima quarta-feira (14) com uma tiragem de 3 milhões de exemplares e traduzido para 16 idiomas. Normalmente, a revista é publicada com 60 mil cópias, e as primeiras estimativas para a sua próxima edição apontavam para uma quantidade de 1 milhão de unidades. Além disso, o advogado do periódico, Richard Malka, prometeu que o aguardado número terá novas charges sobre o profeta Maomé.
Paris: confira novas imagens de ação que matou terroristas
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Segundo ele, o lema "Je suis Charlie" ("eu sou Charlie") também significa o "direito à blasfêmia". A representação do fundador do islamismo é uma ofensa para os muçulmanos e foi o principal motivador do ataque ao jornal.
Na última quarta-feira (7), os irmãos franco-argelinos Said e Cherif Kouachi invadiram a redação do semanário e mataram 12 pessoas, incluindo um policial muçulmano que estava rendido em uma calçada perto do escritório.
Dois dias depois, os terroristas foram mortos pelas forças de segurança francesas em uma operação perto do aeroporto Charles de Gaulle. Na mesma data, Amedy Coulibaly realizou um sequestro em um mercado kosher de Paris e assassinou quatro reféns, todos judeus. Ele também foi morto pela polícia.
No dia anterior, ele tirara a vida de uma agente durante um tiroteio. Ao todo, os ataques deixaram 17 civis e três criminosos mortos. Em declarações à Associated Press, fontes das forças de segurança disseram que seis elementos da célula terrorista responsável por esses atentados ainda estão foragidos.
Um deles é a companheira de Coulibaly, Hayat Boumeddiene, que teria fugido para a Síria.
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Milhares de pessoas se reúnem na Praça da República em Paris, para paricipar da manifestação em homenagem às vítimas dos ataques terroristas à capital francesa
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Manifestantes exibem placas com a seguinte mensagem: " Je Suis Charlie", em referência à revista de humor atacada por dois irmãos terroristas
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Manifestantes sobem no monumento da Praça da República, que expõe os valores exaltados pela França: liberdade, igualdade e fraternidade
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Milhares de pessoas foram convocadas a participar da Marcha da Unidade, em Paris
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Manifestante exibe uma bandeira da França durante concentração na Praça da República
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Manifestação é realizada em memória das vítimas dos autores dos atentados contra a revista de humor Charlie Hebdo e a um mercado judaico de Paris
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O ex-presidente Nicolas Sarkozy recebe os cumprimentos do atual líder francês, François Hollande, no Palácio do Eliseu
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O primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, é recebido pelo presidente francês antes do início das manifestações
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O rei da Jordânia, Abdullah, e a esposa, a rainha Rania, também foram a Paris para participar das homenagens
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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, cumprimenta o presidente da França, François Hollande
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acena para os jornalistas ao ser recebido por Hollande no Palácio do Eliseu
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, é recepcionado pelo colega François Hollande na sua chegada ao Palácio do Eliseu
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Autoridades da Alemanha, Espanha, Jordânia, Israel, Reino Unido e de vários outros países se juntam ao presidente François Hollande durante a marcha pela liberdade
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O presidente francês, François Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
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De braços dados, líderes mundiais marcham pela liberdade de expressão e em homenagem aos mortos nos atentados de Paris
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Manifestantes percorrem as ruas de Paris durante marcha pela liberdade
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Jovem francesa desenha dois lápis sendo atingidos por avião, de modo similar ao ataque as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001
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Familiares de vítima carregam cartaz "Eu sou Michael Saada" durante a marcha em Paris
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Ao todo, 40 líderes mundiais perfilam com os braços entrelaçados em passeata em Paris, em torno do presidente francês, François Hollande
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
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Lápis virou símbolo dos manifestantes contra o ódio provocado pelos extremistas nos atentados em Paris
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Colunista do Charlie Hebdo, Patrick Pelloux muito emocionado durante a marcha pela liberdade
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Homem toca estátua pichada ao lado do símbolo da marcha, "Je Suis Charlie"
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Franceses acedem velas com cair da noite na marcha pela liberdade em Paris
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Uma mulher acende uma luz e reverência os quatro cartunistas mortos no ataque à revista Charlie Hebdo
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Vista geral da marcha pela liberdade neste domingo
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Homem usa lápis durante ato em Paris em homenagem aos cartunistas mortos
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Franceses carregam bandeira do país e faixas em homenagem às vítimas do ataque
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Pessoas escalam monumento em Paris durante ato neste domingo
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Velas são acesas na praça da Liberdade em Paris
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente francês, François Hollande, lado a lado na Grande Sinagoga de Paris