Putin abrirá conta em banco russo sancionado pelos EUA

O presidente russo minimizou a importância da medida adotada em Washington contra o "Rossia" e brincou sobre as sanções a altos funcionários do país

21 mar 2014 - 08h50
<p>Vladimir Putin falou em tom de brincadeira sobre as sanções impostas pelos EUA. Na foto, ele lidera uma reunião com o Conselho de Segurança, no Kremlin, em 21 de março</p>
Vladimir Putin falou em tom de brincadeira sobre as sanções impostas pelos EUA. Na foto, ele lidera uma reunião com o Conselho de Segurança, no Kremlin, em 21 de março
Foto: AP

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta sexta-feira que "sem falta" abrirá uma conta no banco Rossia, entidade afetada pelas sanções adotadas pelos Estados Unidos após a anexação da Crimeia à Rússia.

"Nunca tive conta lá, mas sem falta na segunda-feira abrirei uma", disse Putin, citado pelas agências locais, após ser informado por seu ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, das sanções anunciadas pelo presidente de EUA, Barack Obama contra o banco Rossia e funcionários e empresários russos. O chefe do Kremlin minimizou a importância da medida adotada em Washington contra o banco russo. 

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Putin brincou sobre as sanções com altos funcionários do país, vários dos quais, como o presidente da Duma, Sergei Narishkin, estavam na reunião. "É preciso se manter longe deles", disse o presidente russo.

Obama ampliou ontem a primeira rodada de sanções anunciada na segunda-feira, 17, contra sete altos funcionários russos com uma nova lista que inclui 16 membros do governo e quatro pessoas do círculo próximo a Putin, que terão os ativos que estão sob jurisdição dos Estados Unidos congelados.

O presidente russo se mostrou contrário a impor, por enquanto, sanções adicionais aos EUA assim como a introduzir um regime de vistos para Ucrânia, em resposta às medidas de Washington e Kiev nesse sentido.

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