Putin pede que ONU condene operações 'antiterror' no leste

Presidente russo quer que comunidade internacional condene o uso da força por parte das autoridades de Kiev

15 abr 2014 - 15h37
<p>Vladimir Putin pediu à ONU que a comunidade internacional condene o uso da força por parte das autoridades de Kiev, leste da Ucrânia</p>
Vladimir Putin pediu à ONU que a comunidade internacional condene o uso da força por parte das autoridades de Kiev, leste da Ucrânia
Foto: AFP

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu nesta terça-feira durante uma conversa telefônica com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que a comunidade internacional condene o uso da força por parte das autoridades de Kiev, no leste da Ucrânia.

"Em particular, Putin ressaltou que a Rússia espera da ONU e da comunidade internacional uma firme condenação destas ações anticonstitucionais", informou o Kremlin em um comunicado.

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Putin e Ban abordaram a tensa situação na Ucrânia que, segundo o Kremlin, "se aguçou de maneira brusca devido à operação de força iniciada pelas autoridades de Kiev no sudeste do país".

Segundo fontes oficiais e as milícias pró-russas, várias pessoas morreram hoje no combate que explodiu no aeroporto de Kramatorsk, na região oriental ucraniana de Donetsk, bastião da sublevação contra o governo de Kiev.

Entenda a crise na Ucrânia

O presidente interino da Ucrânia, Aleksandr Turchinov, anunciou nesta manhã o começo de uma operação antiterrorista em Donetsk, onde as milícias pró-russas ocuparam edifícios administrativos e delegacias policiais em várias cidades.

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"Os ultimato são coisa de civis. Isto é uma operação militar. 300 homens armados atuam no leste da Ucrânia. Vamos combatê-los, porque são invasores estrangeiros, bandidos e terroristas", disse o general Vasyl Krutov, chefe da operação antiterrorista.

Turchinov propôs ontem a Ban o envio de forças de paz da ONU no leste da Ucrânia para participar de uma operação antiterrorista conjunta contra os sublevados.

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, advertiu hoje que a Ucrânia se encontra "à beira de uma guerra civil".

  
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