A rainha Elizabeth II pediu nesta sexta-feira união a seus súditos britânicos depois do referendo separatista que decidiu pela permanência da Escócia no Reino Unido.
"Conhecendo o povo da Escócia como eu, não tenho dúvidas que os escoceses, como as outras pessoas no Reino Unido, são capazes de expressar convicções ferrenhas antes de unir-se com um espírito de respeito e apoio mútuos", afirmou em um comunicado.
A rainha afirmou que o "amor pela Escócia" é o que mantém os britânicos unidos após o referendo de ontem sobre a independência no qual venceu o "não".
A soberana, de 88 anos, passou o dia da votação e a noite da apuração em sua residência escocesa de Balmoral, de onde se manteve pontualmente informada sobre o processo do referendo.
"Na Escócia e em outras partes, hoje haverá sentimentos intensos e emoções contraditórias. Entre familiares, amigos e vizinhos. Essa é, certamente, a natureza da forte tradição democrática da qual desfrutamos neste país", afirmou a rainha em comunicado.
A Escócia rejeitou a independência no referendo de quinta-feira e optou por permanecer no Reino Unido após a promessa de concessão de mais poderes ao governo regional, um desfecho recebido com alívio por Londres e pela União Europeia.
No total, 55,3% dos escoceses votaram contra a independência do Reino Unido e 44,70% a favor, segundo a apuração final.
Com informações da EFE e AFP.
Onda separatista: entenda o caso da Escócia