"Reconstruiremos tudo", diz Renzi aos afetados por terremoto

30 out 2016 - 11h02
(atualizado às 11h14)
Matteo Renzi, primeiro-ministro da Itália
Matteo Renzi, primeiro-ministro da Itália
Foto: EFE

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, garantiu neste domingo aos afetados que o governo reconstruirá todos os edifícios e infraestruturas destroçados pelos terremotos que atingiram o centro do país nos últimos dias.

"Nós reconstruiremos tudo. As casas, as igrejas e os comércios. Estamos falando de territórios maravilhosos, que fazem da beleza e da capacidade de amparo algo fundamental", disse em entrevista coletiva em Roma.

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Renzi acrescentou que "as pessoas afetadas devem saber que tudo será reconstruido em um período claro".

"(Investiremos) no que fizer falta e, se for preciso mais, a Europa não poupará na reconstrução dos lugares que são a alma de nosso país, e se a alma não está tranquila, o restante do país estará mal", enfatizou.

O líder italiano afirmou que na segunda-feira convocará um Conselho de Ministros extraordinário para tomar as primeiras medidas em resposta a esta situação.

Renzi informou que ainda não há registros de mortes e, embora disse desconhecer o número de evacuados, garantiu que estes não serão hospedados em acampamentos devido à chegada do inverno, por isso nas próximas semanas serão levados a albergues.

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O terremoto deste domingo foi registrado às 7h40 locais (4h40 em Brasília) a cerca de dez quilômetros de profundidade e o epicentro foi situado próximo aos municípios de Norcia, Castelsantangelo sul Nera, Preci e Visso. Essas localidades se encontram em uma região montanhosa entre as regiões de Úmbria e Marcas.

A região afetada apresenta graves problemas estruturais, com estradas partidas e casas desabadas. Cerca de 1,3 mil efetivos dos serviços de emergência do país prestam serviço à população, informou o ministro do Interior, Angelino Alfano, pelo Twitter.

Esta mesma área sofreu na quarta-feira passada outra série de tremores que destroçaram municípios muito próximos a Amatrice, Accumoli e Arquata del Tronto, onde o devastador terremoto do dia 24 de agosto provocou a morte de 297 pessoas.

Devido a estes desastres, a maioria da população se encontrava fora de suas casas, ao ter sido evacuada após os tremores anteriores.

  
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