Uma operação internacional foi montada para capturar a assassina de aluguel Aimee Betro, de 44 anos. Natural de Steven Point, estado de Wisconsin, Estados Unidos, a criminosa viajou ao Reino Unido para matar o dono de uma loja de roupas na Inglaterra.
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Contratada por dois homens em 2019, Aimee entrou no país europeu usando um hijab (véu islâmico) como disfarce. Esta semana, ela conversou com uma amiga de sua cidade natal pelo Facebook. "O que você está fazendo?", perguntou a amiga. "Nem sei por onde começar com toda a desinformação que é dita sobre mim. É um show de merda", respondeu a assassina de aluguel.
A amiga, que não foi identificada, perguntou se havia algo que pudesse fazer para "ajudá-la" e afirmou também que estava “feliz” por saber que a criminosa estava “bem”.
"Acho que não há nada que você possa ajudar, mas agradeço muito por ter entrado em contato", respondeu Aimee, que logo depois encerrou a conversa com um emoji de coração vermelho.
"Ela usa o telefone todos os dias, tira fotos da janela do apartamento e faz Snapchat com as pessoas o tempo todo", declarou a amiga à imprensa local. "Se a polícia realmente quisesse pegá-la, eles já a teriam pegado, pois Aimee utiliza o telefone com muita frequência", disse. "Aimee não diz que não participou disso. Ela reconhece que estava envolvida e tudo mais. Ela apenas diz que alguns detalhes não estão certos", completou a amiga.
Jeanne Johnson, que é a mãe da assassina de aluguel, pediu para a filha se “entregar” à polícia. Há cinco anos, as duas não se encontram pessoalmente. "Eu adoraria que ela fizesse isso porque ela vai ficar sem lugares para se esconder", disse a mulher, de 62 anos, ao jornal Times, de Londres, na última quinta-feira, 13.
"Ela não tem mais para onde ir. Agora, que há uma caçada humana internacional, ela não poderá voar para lugar nenhum", afirmou.