Papa diz que adultério é pecado grave e não um problema a ser resolvido

31 jan 2014 - 11h53

O papa Francisco afirmou que o adultério é um "pecado grave", mas que agora se pensa que é só "um problema que é preciso ser resolvido", durante sua homilia de hoje na missa matutina que celebra em sua residência, a Casa Santa Marta.

Além disso, acrescentou que "todos somos pecadores" e assegurou que se alguém diz que não sentiu alguma vez uma tentação "ou é um querubim ou é tolo", segundo se lê em alguns extratos da homilia publicada pela "Rádio Vaticano".

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O pontífice argentino dedicou seu sermão ao pecado e lembrou que o papa Pio XII afirmava que "o pecado maior é que os homens perderam o sentido do pecado".

Para Francisco quando falta a presença de Deus entre os homens "se perde o sentido do pecado e pode acontecer que os demais paguem o preço de nossa mediocridade cristã".

Então deu como exemplo o adultério, que considerou "um pecado grave", ao citar a leitura de hoje, que conta como o rei Davi para conseguir Batseba, que era casada com Urias, um de seus generais.

Davi o manda para a frente da batalha, onde Urias é morto.

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"Davi se encontra diante de um grande pecado, mas ele não o sente como pecado e só se preocupa em como o resolverá", relatou.

Perante isso, Francisco explicou que "o problema mais grave desta leitura não é o nono mandamento (não desejarás à mulher de teu próximo), porém Davi não fala de pecado mas de um problema que deve resolver".

  
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