Papa diz que não descansará enquanto pessoas tiverem sua dignidade roubada

21 nov 2013 - 12h20

O papa Francisco declarou nesta quinta-feira que "não irá descansar" enquanto houver "homens e mulheres, de qualquer religião, atacados em sua dignidade, privados do necessário para sua sobrevivência, de quem roubaram o futuro e foram obrigados a se refugiar ou foragir".

Assim expressou hoje ao receber os representantes da Assembleia Plenária da Congregação da Igrejas Orientais, reunida no Vaticano nos últimos dias.

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Em seu discurso, o papa também demonstrou "grande preocupação" quanto à situação dos cristãos em várias regiões do Oriente Médio.

O papa argentino lembrou como os cristãos que vivem nessa região sofrem "de maneira particularmente dura as consequências das tensões e dos conflitos" na região, onde "Síria, Iraque, Egito e a Terra Santa se desfazem em lágrimas".

Jorge Bergoglio pediu a seus interlocutores que não se resignem a pensar em um "Oriente Médio sem cristãos, que há 2 mil anos participam da vida social, cultural e religiosa das nações às quais pertencem".

Além disso, fez um apelo para que na região se respeite "o direito a uma vida digna e a professar livremente a própria fé".

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O pontífice argentino rezou para levar a paz às áreas em conflito, pois "a oração desarma a ignorância e gera o diálogo".

  
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