Papa Francisco: unção dos enfermos não significa preparação para a morte

26 fev 2014 - 17h17

O papa Francisco recomendou aos católicos, nesta quarta-feira, que recorram com mais frequência aos padres para a unção dos enfermos.

"Temos a ideia errada de que, quando um padre visita um doente, as pompas fúnebres vêm em seguida. Isso não é verdade. O padre pode ajudar o enfermo (...) É o mesmo Jesus que chega para aliviar o doente, para lhe dar forças, esperança, ajudá-lo", disse o pontífice.

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O santo padre incentivou as famílias as chamarem um padre, mesmo quando a doença da pessoa não é grave.

Após a audiência semanal para mais de 30.000 pessoas, Francisco deu uma aula de catequese para explicar ao grande público de forma didática os sacramentos cristãos: batismo, eucaristia, crisma, penitência, unção dos enfermos, ordenamento sacerdotal e matrimônio.

Francisco começou pelo sacramento menos conhecido, a unção de enfermos, antes chamada de "extrema unção". Essa denominação era dada quando o sacramento era visto como uma espécie de bênção aos doentes em suas últimas horas de vida.

Após a audiência, o papa Francisco saudou as pessoas com doenças raras, a dois dias do dia mundial dedicado a esses doentes.

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