Renzi pede que circunstâncias de acidente ferroviário sejam esclarecidas

12 jul 2016 - 14h01

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, pediu nesta terça-feira que sejam esclarecidas as circunstâncias do acidente ferroviário no sul do país que deixou pelo menos 20 pessoas.

"Lágrimas e dor por estas vidas destroçadas e por suas famílias, mas também muita, muita raiva", escreveu Renzi em Facebook.

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O primeiro-ministro, que deve chegar no local do acidente no final da tarde, acrescentou "que tudo deve ser esclarecido. Nesta tarde estarei em Apúlia com os entes locais, a região, a Defesa Civil e os ministérios afetados".

Está previsto que o chefe do governo, que estava hoje em Milão, chegue ao local onde ocorreu o choque frontal entre dois trens por volta das 20h30 locais (15h30, em Brasília).

Antes disso, o presidente italiano, Sergio Mattarella, definiu em comunicado de "tragédia inadmissível" o ocorrido no trecho ferroviário situado entre as localidades de Andria e Corato, no sudeste do país.

O último resultado oficial do acidente é de 20 pessoas mortas e aproximadamente 50 feridos, distribuídos em vários hospitais da zona, embora alguns veículos de imprensa locais tenham elevado o número de mortos até 23, sem que haja confirmação oficial.

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O choque dos dois trens ocorreu entre os municípios citados por volta das 11h30 locais (6h30, em Brasília) e a companhia estatal Ferrovie dello Stato comunicou que afetou trens administrados pela Ferrotramviaria, uma companhia privada que administra essa linha.

O prefeito de Corato, Massimo Mazzilli, disse também através das redes sociais que o acidente "foi um desastre, como se tivesse caído um avião" ao comentar as imagens que distribuem a imprensa local, onde se apreciam vários vagões destroçados.

  
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