Revista não levava ameaças muito a sério, diz jornalista
Em entrevista ao jornal francês LeMonde, profissional disse que a Charlie Hebdo sofria ameaças constantes, mas o editor-chefe da publiçação costumava dispensar o seu segurança
Funcionários da revista satírica Charlie Hebdo alvo, de um atentado terrorista que matou doze pessoas, na manhã desta quarta-feira em Paris, sofriam ameaças, de acordo com entrevista de uma jornalista da publicação ao periódico francês Le Monde.
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"Nossos funcionários estavam sob proteção especial, o que nos fazia lembrar das ameaças. Charb (editor-chefe da publicação) estava também sob proteção policial mas ele circulava sem seu segurança, sinal de que ele não estava sempre preocupado com isso. Recebíamos ameaças por e-mail e por telefone o tempo todo, mas não as levávamo muito a sério, tínhamos nos acostumado com elas".
A Charlie Hebdo já tinha sofrido em seus quase 22 anos de existência outros ataques por causa da publicação de caricaturas de Maomé.
A revista, cuja a mera reprodução está proibida pelo Islã, também chegou a ser incendiada em novembro de 2011. Quando voltou às ruas, insistiu na linha editorial com uma capa em que um muçulmano e um desenhista se beijavam sob o título "O amor é mais forte que o ódio".
Vídeo mostra homens atirando em policial em ataque em Paris
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No interior da edição, carregada de críticas tanto ao fundamentalismo muçulmano como o cristão, o editor-chefe da publicação, Charb, exigia no editorial o direito dos desenhistas e jornalistas do Charlie Hebdo a fazer humor sobre o que quisessem.
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Em 3 janeiro de 2013, o site da revista sofreu ataques de hackers, motivados pela publicação no dia anterior de um suplemento especial com uma biografia de Maomé em forma de história em quadrinhos.
Ferido é retirado após ataque a revista em Paris
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Antes disso, o semanário levantou a ira dos islamitas por reproduzir outras caricaturas, originais do jornal dinamarquês Jyllands-Posten em setembro de 2005, nas quais o profeta vestia turbante-bomba com o pavio aceso.
Com uma linha ousada e irreverente, a Charlie Hebdo"foi criada em 1992 pelo escritor e jornalista François Cavanna, morto em 29 de janeiro de 2014, aos 90 anos. O desenhista Charb assumiu então a publicação, dando sequência à linha editorial considerada ofensiva pelos muçulmanos.
A divulgação das caricaturas suscitou um intenso debate na França sobre a liberdade de imprensa no país.
Com informações da agência EFE.
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A revista satírica "Charlie Hebdo", que foi ameaçada no passado por ter publicado caricaturas de Maomé, foi alvo nesta quarta-feira em Paris de um ataque
Foto: AFP
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Ao menos 12 pessoas morreram em ataque
Foto: AFP
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Quatro cartunistas e dois policiais estão entre as vítimas fatais
Foto: AFP
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O presidente francês afirmou que se trata de um ataque terrorista
Foto: Christian Hartmann
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Equipes de segurança e emergência estão no local
Foto: Christian Hartmann
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Homens armados atacam sede de revista francesa; tiroteio deixa ao menos 12 mortos
Foto: The Telegraph
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Ao menos dois homens armados atacaram a sede da revista em Paris
Foto: The Telegraph
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Vítimas são retiradas no prédio
Foto: The Telegraph
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Bombeiros e policiais trabalham no resgate das vítimas do ataque terrorista contra a revista satírica "Charlie Hebdo"
Foto: Philippe Wojazer
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Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros
Foto: <p>Vítima do atentado à revista "Charlie Hebdo" é socorrida por bombeiros</p>
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Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista
Foto: <p>Ao todo, doze pessoas foram mortas no atentado, incluindo três cartunistas e o editor-chefe da revista</p>
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Pessoas se abraçam em frente ao escritório da revista "Charlie Hebdo" após atentado
Foto: Remy de la Mauviniere
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A Torre Eiffel de Paris, um dos monumentos mais emblemáticos do mundo, apagou sua luzes em homenagem às vítimas do atentado.
Foto: AFP
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Forças policiais de intervenção procuram dois suspeitos de cometerem o atentado
Foto: Christian Hartmann
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Policial faz vigília em Porte de la Villete, um dos acessos da cidade de Paris, durante a busca pelos suspeitos do atentado.
Foto: EFE en español
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Policiais franceses com um cão farejador em local de tiroteio perto de Paris. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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Cartazes de solidariedade na Praça da República em Paris
Foto: EFE en español
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Cherif (esquerda) e Said Kuachi, os dois suspeitos do ataque à revista satírica Charlie Hebdo.
Foto: AP
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Franceses e brasileiros se uniram em homenagem aos mortos no atentado contra a revista francesa, em Paris
Foto: André Naddeo / Terra
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Um cartaz onde está escrito "Somos todos Charlie Hebdo" é erguido na embaixada francesa em Washington, nos EUA
Foto: Gary Cameron (UNITED STATES - Tags: POLITICS CRIME LAW CIVIL UNREST)
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Homem exibe cartaz com a mensagem "Eu Sou Charlie", em referência à revista francesa Charlie Hebdo, durante vigília na praça Republique, em Paris, em homenagem às vítimas do atentado ocorrido na redação da publicação, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Jornalistas da redação da agência AFP seguram cartazes em solidariedade às vítimas do ataque à revista Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Bertrand Guay
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Mulher segura cartaz com a frase "Eu sou Charlie" em frente ao Portão de Brandemburgo, perto da embaixada francesa em Berlim, para protestar contra o atentado à revista satírica francesa Charlie Hebdo. 07/01/2015
Foto: Fabrizio Bensch
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Atos de apoio a vítimas de ataque se espalham pela Europa
Foto: EFE
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Governo francês elevou o alerta contra terrorismo ao nível máximo
Foto: AFP
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: EFE en español
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Uma pessoa ferida é transportada em uma ambulância depois do tiroteio
Foto: AP
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Policiais investigam tiroteio na sede da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris, na França, nesta quarta-feira. 07/01/2015
Foto: Youssef Boudlal
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Capa do dia da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira
Foto: BBC Brasil
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Nesta imagem de arquivo, o cartunista Charb, que ocupava o cargo de editor-chefe da revista, posa na redação da Charlie Hebdo, em Paris
Foto: Jacky Naegelen
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Polícia busca os culpados pelo atentado terrorista na revista satírica francesa
Foto: Reuters
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Polícia fecha posto onde suspeitos teriam sido vistos na manhã seguinte ao atentado
Foto: Twitter
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Funcionários do portal Mashable também realizaram uma homenagem aos jornalistas que morreram no atentado
Foto: Mashable
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Milhares de pessoas se reuniram em Paris, em homenagem às vítimas do sangrento atentado contra a revista humorística Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Jornalistas da AFP protestam contra o ataque segurando cartazes
Foto: Loic Venance
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Policiais buscam evidências enquanto homem não identificado é detido em operação na cidade francesa de Reims. 08/01/2015
Foto: Christian Hartmann
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"Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar", declarou Hollande, chefe de Estado da França
Foto: Philippe Wojazer
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Atos foram convocados por vários sindicatos, associações, meios de comunicação e partidos políticos
Foto: Reuters
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Cerca de cinco mil pessoas se reuniram a partir das 17h locais (14h de Brasília) na praça da República, perto da sede do semanário.
Foto: Reuters
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Diversos cartazes foram levantados em memória dos que morreram no ataque
Foto: Reuters
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Velas foram acesas em homenagem às vítimas da revista semanal
Foto: Reuters
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Ataque deixou 12 pessoas mortas na redação da revista
Foto: Reuters
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Flores foram levadas para o ato em homenagem às vítimas do atentado
Foto: Reuters
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Manifestação durou a noite toda em Paris
Foto: Reuters
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Milhares de pessoas participam de uma vigília, na praça Republique, no centro de Paris
Foto: AFP
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Alguns usavam adesivos e cartazes onde se podia ler a mensagem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), que também circula nas redes sociais
Foto: AFP
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão.
Foto: Michel Euler
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação.
Foto: Michel Euler
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando dezenas de reféns presentes no local. Um refém acabou morto e a sequestradora fugiu.
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão.
Foto: Dan Kitwood
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Respectivamente, Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly, que mantiveram reféns no mercado judaico.
Foto: Twitter
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O casal terrorista Hayat Boumediene e Amedy Coulibaly fez reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris, nesta sexta-feira. Outras três pessoas foram mortas por eles.
Foto: Gonzalo Fuentes
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Ao todo, cerca de 88 mil homens das forças armadas francesas participaram, por três dias, da caçada ao suspeito de envolvimento no ataque a revista Charlie Hebdo
Foto: Twitter
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Por fim, a polícia invadiu o local e matou os dois irmãos. O refém foi liberado e passa bem.
Foto: Twitter
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A polícia falou por celular com os irmãos durante o cerco a fábrica.
Foto: Twitter
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Cerco policial foi formado para capturar os irmãos Said e Cherif Kouachi.
Foto: Christian Hartmann
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Os terroristas mantiveram um refém dentro de uma fábrica ao nordeste de Paris.
Foto: Pascal Rossignol
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Cherif Kuachi e Said Kuachi, irmãos suspeitos do atentado terrorista na revista Charlie Hebdo na quarta-feira, foram vistos na manhã desta sexta na cidade de Dammartin-en-Goele, no norte da França.
Foto: Thibault Camus
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Chinesa carrega cartaz em homenagem ao jornal alvo dos ataques na última quarta-feira, em francês e chinês
Foto: Reuters
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Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu chega a Grande Sinagoga de Paris para discurso em homenagem às vítimas do ataque ao mercado kosher
Foto: Reuters
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O presidente francês, Francois Hollande, conforta o colunista do Charlie Hebdo Patrick Pelloux durante a marcha pela liberdade
Foto: Reuters
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Pessoas escalam o monumento da Queda da Bastilha durante os últimos momentos da marcha pela liberdade
Foto: EFE
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Jovens sobem no monumento 'O Triunfo da República', no fim da marcha pelas ruas de Paris
Foto: Fernando Diniz
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Cartaz que foi o mote da manifestação, "Eu sou Charlie" é visto no meio da manifestação
Foto: Reuters
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Manifestação foi até o cair, com velas sendo acendidas pelos franceses
Foto: Reuters
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No dia 14 de janeiro, franceses fizeram fila para comprar a primeira edição da revista após o ataque terrorista
Foto: Bertrand Guay
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Fila é formada em banca de jornais; franceses encontraram dificuldades em comprar o Charlie Hebdo