Rússia acusa ucranianos de terrorismo e bloqueia sites ligados a protestos

3 mar 2014 - 08h41
(atualizado às 08h50)

A agência de monitoramento da internet na Rússia bloqueou 13 páginas ligadas a ativistas ucranianos que contribuíram para os protestos que culminaram na destituição do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro. O serviço federal de supervisão das comunicações, Roskomnadzor, afirmou em um comunicado publicado online na segunda-feira que foi exigido, por ordens da procuradoria-geral, o fechamento de páginas na principal rede social da Rússia, VKontakte. 

A agência firmou que grupos "propagandearam a atividade de grupos nacionalistas ucranianos" os acusou de encorajar "atividade terrorista" e "participar de ações em massa não autorizadas". O maior grupo de protestos na Ucrânia, que tem mais de 500 mil membros, não estava mais disponível para internautas em território russo ontem.

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Apesar de muitos veículos da mídia russa serem controlados pelo Estado, a internet vinha se mantendo bastante livre de censura e se tornou uma espécie de fórum para críticas ao governo.

Multidão protesta em Moscou em favor de invasão da Crimeia

Fonte: AP AP - The Associated Press. Todos os direitos reservados. Este material não pode ser copiado, transmitido, reformado o redistribuido.
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