A agência de monitoramento da internet na Rússia bloqueou 13 páginas ligadas a ativistas ucranianos que contribuíram para os protestos que culminaram na destituição do presidente Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro. O serviço federal de supervisão das comunicações, Roskomnadzor, afirmou em um comunicado publicado online na segunda-feira que foi exigido, por ordens da procuradoria-geral, o fechamento de páginas na principal rede social da Rússia, VKontakte.
A agência firmou que grupos "propagandearam a atividade de grupos nacionalistas ucranianos" os acusou de encorajar "atividade terrorista" e "participar de ações em massa não autorizadas". O maior grupo de protestos na Ucrânia, que tem mais de 500 mil membros, não estava mais disponível para internautas em território russo ontem.
Apesar de muitos veículos da mídia russa serem controlados pelo Estado, a internet vinha se mantendo bastante livre de censura e se tornou uma espécie de fórum para críticas ao governo.
Multidão protesta em Moscou em favor de invasão da Crimeia
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Mais de 10 mil pessoas participam de protesto em favor do governo russo, em Moscou, em 2 de março
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Bandeiras e pôsteres do presidente Vladimir Putin são usadas em marcha pelo centro de Moscou, na Rússia, em 2 de março. Um dos pôsteres diz "Soberania! Porque eu amo a Rússia! V. Putin"
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Policiais com cães caminham em frente ao protesto que levou milhares de pessoas às ruas de Moscou neste domingo, 2 de março. Manifestantes seguram bandeiras da Rússia para demonstrar seu apoio às ultimas intervenções do governo na Ucrânia
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Manifestantes pró-Kremlin vestidos com uniforme do Exército russo e segurando réplicas de banners do exército soviético marcham no centro de Moscou, na Rússia, neste domingo, 2 de março
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Pessoas marcham em protesto no centro de Moscou, em 2 de março. A manifestação é contra as políticas das novas autoridades da Ucrânia, de acordo com organizadores
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Já na Lituânia, manifestantes foram até a embaixada da Rússia para protestar contra a intervenção russa na Ucrânia, neste domingo, 2 de março
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Em Kiev, capital da Ucrânia, estrangeiros que vivem na cidade carregam as bandeiras de seus países em um protesto chamado "Ucrânia e Crimeia estão juntos", em 2 de março
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Fonte: AP
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