Rússia chama apoio do G7 a Ucrânia de "cinismo sem limites"

Em comunicado, o G7 estimulou governo ucraniano a manter um enfoque moderado nas operações para restaurar a lei e a ordem no leste do país

5 jun 2014 - 06h56
(atualizado às 09h48)
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, chamou nesta quinta-feira de "cinismo sem limites" o apoio do G7 à operação armada das forças ucranianas
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, chamou nesta quinta-feira de "cinismo sem limites" o apoio do G7 à operação armada das forças ucranianas
Foto: AFP

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, chamou nesta quinta-feira de "cinismo sem limites" o apoio do G7 à operação armada das forças ucranianas contra a insurreição pró-Moscou na região leste do país.

Medvedev mencionou no conselho de ministros a entrada no país de refugiados a partir das regiões de fronteira com a Ucrânia.

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"Depois disto, o suposto G7 fala de ações moderadas do exército ucraniano contra seu próprio povo. É de um cinismo sem limites", afirmou.

Em um comunicado divulgado na quarta-feira em Bruxelas, o G7 estimulou o governo ucraniano a manter um enfoque moderado nas operações para restaurar a lei e a ordem no leste do país. A Rússia denuncia uma intervenção desproporcional.

"As pessoas estão assustadas, têm medo, mas as autoridades ucranianas não veem nenhum problema humanitário, afirmam que não existem refugiados: isto é mentira", declarou Medvedev.

O primeiro-ministro calculou que 5 mil pessoas chegam a cada dia à região russa de Rostov Don (sudoeste), procedentes da Ucrânia.

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"A diferença entre as saídas e entradas (na fronteira) é de quase 5 mil por dia", disse.

"Quatro mil já solicitaram. Não tem precedentes", afirmou Medvedev.

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