O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aumentou a pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira para que os separatistas pró-Rússia parem de impedir a investigação internacional sobre a derrubada de um avião de passageiros na semana passada.
Obama usou a linguagem mais dura até o momento para denunciar o papel da Rússia no leste da Ucrânia e apelou de forma contundente para que Putin corte os laços com os rebeldes ou arrisque um isolamento mundial ainda maior.
“Este é o momento para o presidente Putin e a Rússia se distanciarem da estratégia que vêm adotando e tentarem seriamente resolver as hostilidades na Ucrânia", afirmou Obama no jardim da Casa Branca.
Obama: "míssil foi disparado por rebeldes ucranianos"
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Como os investigadores estão impedidos de ter acesso ao local da queda do avião, no leste ucraniano, e a maioria dos corpos já foi removida, Obama disse que a Rússia deveria instigar os separatistas a deixar que a investigação aconteça, e questionou a razão de os rebeldes estarem bloqueando o local.“O que estão tentando esconder?”, indagou.
Obama não ameaçou especificamente com novas sanções econômicas contra o governo russo, mas insinuou o preço a pagar caso Moscou não mude de atitude.
Se a Rússia continuar a apoiar os separatistas e eles se tornarem um risco não só à Ucrânia, mas à comunidade internacional em geral, “os custos do comportamento da Rússia só continuarão aumentando”, declarou.
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As autoridades dos EUA estão cada dia mais certas de que o avião de passageiros da Malaysia Airlines foi derrubado pelos separatistas com um míssil terra-ar russo.
"A Rússia os treinou. Sabemos que a Rússia os armou com equipamentos militares e armas, incluindo armas antiaéreas. Os principais líderes separatistas são cidadãos russos”, disse Obama.
Dada a influência da Rússia sobre os rebeldes, ele declarou: "A Rússia, e o presidente Putin em particular, é diretamente responsável por induzi-los a cooperar com a investigação. É o mínimo que podem fazer”.
"O presidente Putin diz apoiar uma investigação plena e justa, e aprecio essas palavras, mas elas têm que ser apoiadas por ações”, declarou Obama.
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Irmãos australianos Mo, 12 anos, Evie, 10, e Otis Maslin, 8, voltavam com o avô, Nick Norris, para a Austrália após um feriado ao lado dos pais, que ficaram em Amsterdã
Foto: Reprodução/BuzzFeed
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Nick Norris, 68, acompanhava os netos Mo, Evie e Otis em viagem de volta à Austrália
Foto: Reprodução/BuzzFeed
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O holandês John, sua mulher Yuli e os filhos Arjuna e Sri Paulissen estavam no voo da Malaysia
Foto: AP
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O holandês Joep Lange já foi presidente da Sociedade Internacional da AIDs e estava indo para uma conferência sobre a doença na Austrália
Foto: Jean Ayssi/AFP
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O porta-voz da Organização Mundial da Saúde, Glenn Thomas, estava a caminho da conferência sobre a AIDs em Melbourne, na Austrália
Foto: AFP/Organização Mundial da Saúde
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Foto da graduação do indonésio Hendry Se, que estava no avião da Malásia que caiu na Ucrânia
Foto: Família de Hendry Se/AFP
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Os namorados holandeses Karlijn Keijzer e Laurens van der Graaff também estão entre as vítimas
Foto: AP
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Foto da indonésia Ninik Yuriani, uma das vítimas que estavam no voo da Malaysia, na Holanda
Foto: Família de Ninik Yuriani/AFP
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Um cartaz de desaparecido com uma foto do indonésio Wayan Sujana, que estava no avião da Malaysia
Foto: Christopher Furlong/Getty Images
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O senador holandês Willem Witteveen estava no voo da Malaysia Airlines atingido por um míssil quando sobrevoava a Ucrânia
Foto: Paul Dijkstra/AFP
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A holandesa Jacqueline van Tongeren era uma das pesquisadoras da AIDs a caminha de uma conferência sobre a doença em Melbourne, na Austrália
Foto: Maaike Danz/AP
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O holandês Cor Pan era um dos passageiros do voo MH17, da Malaysia Airlines, que caiu na Ucrânia
Foto: Reprodução/Facebook
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A australiana Philomene Tiernan também estava no avião da Malaysia
Foto: Reprodução/Facebook
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Quinn Lucas Schansman possuía dupla nacionalidade, holandesa-americana, e estava entre as vítimas da tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Reprodução/Facebook
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A malasiana Angeline Premila era uma das comissárias a bordo do MH17
Foto: Reprodução/Facebook
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O holandês Pim de Kuijer participava do grupo Stop the AIDs Now! e também iria para a conferência sobre a doença na Austrália
Foto: Reprodução/Facebook
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Martine de Schutter também participava do grupo ativista Stop the AIDs Now! e estava no voo MH17
Foto: Reprodução/Facebook
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A australiana Helena Sidelik voltava para o seu país após ir a um casamento em Amsterdã
Foto: Reprodução/Gold Coast Bulletin
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A malasiana Nur Shazana Mohamed Salleh era uma das comissárias de bordo do avião da Malaysia Airlines
Foto: Reprodução/Facebook
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O holandês Emiel Mahler ia para Kuala Lumpur, na Malásia, com a namorada
Foto: Reprodução/Facebook
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Gary Slok, 15 anos, era goleiro num time local de Maassluis, na Holanda; ele e sua mãe Petra van Langeveld iam para Kuala Lumpur em uma viagem para pais solteiros e seus filhos; o jovem jogador tirou um selfie com a mãe momentos antes do MH17 decolar
Foto: Reprodução/TheMirror
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A holandesa Tessa van der Sande trabalhava na Anistia Internacional da Holanda e estava no avião da Malaysia com outros membros de sua família; seu trabalho era focado na África
Foto: Reprodução/Facebook
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Entre as vítimas do MH17 estão os australianos Liam Davison, 56 anos, um escritor premiado, e sua mulher, Frankie, 54, que era professora de literatura
Foto: Reprodução/The Age
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Shuba Jaya, uma atriz de Kuala Lampur, e seu marido holandês Paul Goes; o casal estava no voo de volta para casa após terem levada o filha Kaela para os avôs paternos conhecerem
Foto: Reprodução/The Star Online
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Uma família de seis pessoas morreu na tragédia; Tambi Jiee e sua mulher, Ariza Ghazalee, viajavam com os filhos Muhammad Afif, Afruz Tambi, Marsha Azmeena e Muhammad Afzal da Europa para casa, em Kuala Lumpur; na foto, uma passagem da família pela Alemanha
Foto: Reprodução/Facebook
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O piloto de helicóptero Cameron Dalziel, que possuía dupla cidadania (britânica/sul-africana), trabalhava na Malásia e voltava para o país após uma conferência em Amsterdã; um colega disse que ele era um ótimo piloto de resgate
Foto: Reprodução/Twitter
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O advogado britânico John Allen era casado com a holandesa Sandra Martens, com quem tinha os filhos Christopher, Julian e Ian, todos holandesas; a família toda estava no MH17 indo passar férias na Indonésia
Foto: Reprodução/The Mirror/Universal News and Sport
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Único canadense no voo, Andrei Anghel, 24, era estudante de medicina e estava a caminho de Bali, na Indonésia, com a namorada alemã, Olga Ioppa
Foto: Reprodução/LinkedIn
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Bintiparawira Sitiamirah, também conhecida como Sri Siti Amirah, era mulher de Mohammad Omar, avô do primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak; ela estava em Amsterdã visitando familiares e iria para a Indonésia passar uma data comemorativa muçulmana
Foto: Reprodução/Twitter
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