Rússia prende 2 por descarrilamento no metrô que matou 22

Cerca de 150 feridos continuam hospitalizados, 56 deles em estado grave, segundo fontes dos serviços municipais de emergência

16 jul 2014 - 05h24
(atualizado às 06h35)
<p>A Prefeitura de Moscou declarou luto nesta quarta-feira pelas vítimas do acidente</p>
A Prefeitura de Moscou declarou luto nesta quarta-feira pelas vítimas do acidente
Foto: Reuters

Investigadores russos disseram nesta quarta-feira que dois homens que trabalhavam em obras no metrô de Moscou que descarrilou ontem foram detidos por suspeita de negligência.

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O comitê de investigação instaurado disse em comunicado que um dispositivo teria sido instalado de forma inapropriada exatamente no ponto em que o trem descarrilou, durante serviços de reparos na via em maio. O aparelho foi fixado no local apenas com um fio, insuficiente para suportar o estresse normal nos trilhos.

"Os investigadores prenderam dois suspeitos por violação das normas de segurança nos transportes", anunciou o comitê, principal órgão para investigações criminais na Rússia. Os detidos foram o chefe de manutenção Valeri Bashkatov e seu auxiliar Yuri Gordov.

"Bashkatov e Gordov estavam diretamente envolvidos nas obras e em seu monitoramento", destacou o comitê, que afirmou que as obras não aconteceram da maneira correta. Os dois detidos foram interrogados e serão indiciados.

O porta-voz do Ministério da Rússia para Situações de Emergência, Alexander Drobyshevski, elevou nesta quarta para 22 o número de mortos após o acidente mais grave na história do principal meio de transporte da capital da Rússia.

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O acidente aconteceu durante o horário do rush no trecho entre as estações Park Pobedy e Slavianski Bulvar, quando o trem se dirigia do centro de Moscou para o subúrbio da cidade. O prefeito Sergei Sobianin disse que espera que a circulação de trens no trecho do acidente seja retomada amanhã.

Cerca de 150 feridos continuam hospitalizados, 56 deles em estado grave, segundo fontes dos serviços municipais de emergência citadas pela agência Interfax.

Com informações das agências AP, EFE e AFP

Fonte: Terra
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