O aeroporto de Donestk, leste da Ucrânia, estava fechado nesta segunda-feira e sob controle dos separatistas armados pró-Rússia, anunciou o porta-voz do local.
"Vários homens armados estão diante do aeroporto e outros dentro", afirmou Dimytro Kosinov, porta-voz da base.
Ele disse que dezenas de homens armados assumiram o controle das instalações e se apresentaram como "representantes da República de Donetsk", que proclamou a independência de Kiev.
Não aconteceram combates, segundo o porta-voz. O aeroporto foi esvaziado e fechado. Os voos foram cancelados.
Rebeldes de Donetsk aceitam dialogar com Kiev
Nesta segunda-feira, os rebeldes da autoproclamada república popular de Donetsk estão dispostos a dialogar com as novas autoridades da Ucrânia com mediação, entre outros, da Rússia, anunciou o líder dos insurgentes, Denis Pushilin.
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"Estamos prontos para o diálogo, mas apenas com a participação de mediadores e com a imprescindível presença da Rússia", disse o líder dos rebeldes à agência russa "Interfax".
Pushilin afirmou que por enquanto não vê possibilidades para a volta da região à Ucrânia, e argumentou que a maioria dos cidadãos das regiões de Donetsk e Lugansk se pronunciaram a favor da independência em referendos realizados em 11 de maio.
"O povo fez sua escolha. Temos centenas de mortos, cerca de 200 pessoas foram sequestradas pelas forças ucranianas. Hoje em dia, a Ucrânia é um agressor contra quem estamos em guerra. Que diálogo pode haver sobre uma volta?", questionou Pushilin.
Já o primeiro-ministro da autoproclamada república popular de Lugansk, Vasyl Nikitin, disse aos jornalistas que a região não tem nada a ver com as eleições presidenciais ucranianas realizadas neste domingo.
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"Não há dúvida de que as eleições presidenciais de outro país não nos afetam de nenhuma maneira. Não temos nada que reconhecer", afirmou Nikitin.
O vencedor das eleições presidenciais da Ucrânia, o milionário Petro Poroshenko, deixou claro hoje que apoia a continuação da operação militar que está sendo realizada no sudeste do país, de maioria russófona.
O magnata, no entanto, também afirmou que pretende se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para buscar uma solução para a crise no leste da Ucrânia.
Poroshenko foi taxativo em afirmar que "não haverá negociações com os terroristas". Em referência aos milicianos pró-Rússia que combatem as tropas governamentais nas regiões de Donetsk e Lugansk, afirmou que "aqueles que se negam a baixar as armas não se beneficiarão da anistia".
"Os milicianos não têm interesse em falar com ninguém. Da mesma forma que os milicianos somalis, querem se manter na ilegalidade. É inadmissível. Os terroristas não representam ninguém, querem atemorizar todo o mundo, pois é sua única forma de sobreviver", criticou.
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Após a apuração de quase 60% dos votos, Poroshenko tinha 53,74%, segundo os dados oficiais da Comissão Eleitoral Central da Ucrânia.
Com informações da AFP e EFE.
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Idosa se "aconchega" no corpo de um paramilitar pró-Rússia na praça Lenin, em Donetsk
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Vitali Klitschko (esquerda), candidato de Kiev, vota ao lado da mulher e do irmão boxeador
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Dezenas de separatistas pró-russos armados se concentraram próximos a casa fortificada do homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, na cidade oriental de Donetsk
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Os rebeldes, denunciados por Akhmetov, impediram a votação em Donetsk
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Akhmetov, de 47 anos e que também é dono do clube de futebol Shakhtar Donetsk, estava na capital Kiev
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A candidata Yulia Tymoshenko votou neste domingo nas eleições realizadas na Ucrânia
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Petro Poroshenko demonstrou confiança em vencer as eleições já no 1º turno
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Ucraniano se prepara para votar em colégio eleitoral de Kiev
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Um ativista pró-russo mascarado retirou, no dia 23 de maio, uma urna de uma zona eleitoral em Donetsk. Tensões no leste ucraniano dificultam a organização de uma eleição presidencial na região
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Empresário, o candidato Petro Poroshenko lidera a corrida eleitoral pela Presidência do país. Nas últimas pesquisas de intenções de voto, o político alcançou 54,7% da opinião dos eleitores
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Em segundo lugar nas pesquisas, a candidata Yulia Timoshenko participou de um comício em Priluki, no dia 22 de maio. As eleições presidenciais ucranianas estão marcadas para o próximo domingo, dia 25
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Ex-primeira-ministra assumiu uma posição bastante radical e é considerada a candidata mais pró-europeia entre todos os presidenciáveis
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Conhecido como o "rei do chocolate", devido a sua grande empresa de doces e confeitaria, Poroshenko deve ser o próximo presidente ucraniano
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Pragmático e com experiência em ambos os lados do governo, o magnata deve conseguir conquistar votos tanto de pró-russos como de pró-europeus, nessas eleições presidenciais
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Membros de um comitê regional preparam zona eleitoral em Donetsk para a próxima eleições presidencial, marcada para o dia 25 de maio, na Ucrânia. Apesar de o presidente russo Vladimir Putin ter dado sinal verde para as eleições, as regiões pró-russas Donetsk e Lugansk podem criar obstáculos para a realização do pleito
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Atrito em relação às eleições presidenciais na Ucrânia existem em Donetsk Lugansk. Juntas, as regiões abrigam cerca de 7 milhões de ucranianos, o que representa cerca de 15% da população do país
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Em uma zona eleitoral em Donetsk, uma parede é coberta por fichas de alguns dos candidatos presidenciáveis
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Zona eleitoral em Donetsk é preparada para as eleições presidenciais da Ucrânia. Região é declarada um "estado independente" e muitos são contra a relização do pleito na cidade