O autor dos ataques em Montrouge e no mercado de produtos judeus que deixaram cinco pessoas mortas, Amedy Coulibaly, reivindica o ataque que tirou a vida de uma policial na quinta-feira e alega ser membro do Estado Islâmico, em um vídeo neste domingo na internet.
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O vídeo de 7 minutos e 17 segundos, apresentado como uma reivindicação póstuma dos ataques cometidos na França durante a semana passada, foi rapidamente retirado do site Dailymotion.
"Eu me reporto ao califa dos muçulmanos Abu Bakr al-Baghdadi, o califa Ibrahim", afirma Coulibaly, que está vestido com um traje muçulmano, um keffieh, e tem atrás dele uma bandeira negra. "Eu jurei fidelidade ao califa desde a declaração do califado", acrescenta.
Amedy Coulibaly diz ser do EI e reivindica o ataque em Paris
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"Chegamos de forma sincronizada para sair ao mesmo tempo", afirma o terrorista, referindo-se aos irmão Kouachi, que atacaram a revista Charlie Hebdo, onde mataram 12 pessoas no dia 7.
"Chegamos de forma sincronizada para sair ao mesmo tempo", afirma o homem, referindo-se aos irmão Kouachi, que atacaram a revista Charlie Hebdo, onde mataram 12 pessoas no dia 7.
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Em seguida, ele justifica esses ataques apresentados como uma resposta aos "ataques contra o califado".
Amedy Coulibaly foi morto na sexta-feira pelos policiais depois da violenta tomada de reféns em um mercado de produtos judeus na localidade de Porte de Vincennes.
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Terroristas fizeram reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris nesta sexta-feira ao mesmo tempo que os irmãos suspeitos de terem realizado o atentado à revista Charlie Hebdo invadiram uma fábrica no norte da França
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo
Foto: Dan Kitwood
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando as dezenas de reféns presentes no local
Foto: Gonzalo Fuentes
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação
Foto: Michel Euler
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão
Foto: Michel Euler
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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