Serviço secreto russo detém 'terroristas' ucranianos

Grupo de ultranacionalistas foi acusado pela FSB de querer cometer "atos terroristas" na Crimeia

30 mai 2014 - 11h56
<p>O presidente russo, Vladimir Putin (direita), o ministro da Defesa, Sergei Shoigu (esquerda), o comandante da Frota do Mar Negro, Vice-Almirante Aleksander Vitko , e o Diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), Alexander Bortnikov, em Sevastopol no dia 9 de maio</p>
O presidente russo, Vladimir Putin (direita), o ministro da Defesa, Sergei Shoigu (esquerda), o comandante da Frota do Mar Negro, Vice-Almirante Aleksander Vitko , e o Diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), Alexander Bortnikov, em Sevastopol no dia 9 de maio
Foto: Reuters

O Serviço Secreto da Rússia, FSB (ex-KGB), afirmou nesta sexta-feira que prendeu um grupo de ultranacionalistas ucranianos na Crimeia que tinha como objetivo cometer atos "terroristas" contra infraestruturas desta península, anexada pela Rússia em março.

O FSB informa em um comunicado que os detidos pertenciam ao grupo paramilitar ultranacionalista ucraniano Pravy Sektor e anuncia a abertura de uma investigação por "terrorismo" contra quatro pessoas.

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"O objetivo principal do grupo era cometer atos terroristas nas cidades de Simferopol, Yalta e Sebastopol, assim como destruir uma série de infraestruturas, pontes de ferrovias e linhas elétricas", afirma o FSB.

As pessoas detidas são acusadas de preparar "um artefato explosivo artesanal" para detoná-lo perto de um monumento em homenagem ao Soldado Desconhecido e de uma estátua de Lenin no início de maio. Segundo o FSB, ultranacionalistas também planejavam incendiar escritórios do partido Rússia Unida, em abril.

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