Os sindicatos italianos CGIL, CISL e UIL conseguiram reunir mais de 100 mil pessoas neste sábado em Roma para participar de uma passeata contra o desemprego e exigindo uma tributação mais justa.
Ônibus vindos de diversas partes da Itália levaram trabalhadores a esta manifestação na qual, pela primeira vez em dez anos, participam os três sindicatos juntos.
Para os sindicatos não há mais tempo a perder, "é necessário frear a queda livre da economia de nosso país", examinar imediatamente questões como os investimentos, a redistribuição da receita e a recuperação do consumo.
O líder do sindicato CGIL, Susanna Camusso, assegurou que "a prioridade deve ser um restituição fiscal aos empregados e aos aposentados".
"Estamos na rua porque o país precisa de respostas rápidas. As medidas do governo não vão bem: são constantes anúncios que não se traduzem em uma mudança real", acrescentou.
"No terreno do trabalho podem ser feitas coisas importantes, sem recursos, tais como uma cláusula social nos contratos e garantir que os trabalhadores não percam seus postos de trabalho", comentou.