O artista sueco Lars Vilks, que gerou polêmica em 2007 com a publicação de desenhos que mostravam Maomé como um cachorro, teve a sua segurança intensificada depois do ataque desta quarta-feira contra a revista satírica Charlie Hebdo em Paris.
"Sim, eles reforçaram a minha segurança. Eles tomaram diferentes medidas”, disse Vilks à Reuters por telefone, sem entrar em detalhes.
Vilks, que vive sob proteção constante da polícia sueca desde 2010, já recebeu várias ameaças de morte, e, no início de 2014, uma mulher norte-americana que disse se chamar Jihad Jane foi condenada a dez anos de prisão por planejar a sua morte.
Charlie Hebdo é conhecida por provocar controvérsia com sátiras de políticos e líderes religiosos e já publicou diversos desenhos debochando de Maomé.
(Reportagem de Johan Ahlander)