Yassin Salhi, suspeito de ter decapitado um empresário antes de cometer um atentado na região de Lyon (centro-leste da França), enviou um "selfie" junto à cabeça de sua vítima, indicaram neste sábado fontes próximas ao caso, confirmando uma informação da uma rede de televisão francesa.
A foto foi enviada através do aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp a um número de telefone norte-americano, disse uma destas fontes.
A localização do contato de Yasin Salhi não foi estabelecida, e este destinatário pode ser apenas um número de passagem para outro telefone, advertiu a mesma.
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Os investigadores se esforçarão para recriar o trajeto desta foto para identificar seu destinatário, na França ou no exterior.
A necropsia do homem assassinado estava prevista para este sábado, com o objetivo particular de verificar se o cadáver foi decapitado após a morte deste homem de 54 anos, que era o chefe de Yasin Salhi, funcionário de sua empresa de transportes.
Ao volante de caminhonetes da empresa, Salhi se dirigia regularmente à fábrica de gás do grupo americano Air Products, em Saint-Quentin-Fallavier, na mesma região, onde é suspeito de ter cometido um atentado depois de promover a exibição macabra da cabeça de sua vítima. Os funcionários o conheciam, razão pela qual pode ter entrado no local sem gerar desconfiança.
Segundo uma fonte próxima ao caso, que também confirma outra informação fornecida pela televisão, a esposa do empresário assassinado o viu pela última vez pouco depois das 07h30 locais (02h30 de Brasília) em sua empresa de transportes da localidade de Chassieu, no departamento do Ródano. Ela cruzou com Salhi pouco antes de constatar que seu marido não estava mais no local.