Terrorista teria sido 'traído' por telefone 'mal desligado'

Segundo jornal francês Le Figaro, descuido teria possibilitado operação policial para libertar reféns no mercado judaico em Paris

10 jan 2015 - 00h53
(atualizado às 10h37)
<p>Amedy Coulibaly e quatro reféns morreram na operação executada no mercado judaico de Paris</p>
Amedy Coulibaly e quatro reféns morreram na operação executada no mercado judaico de Paris
Foto: AFP

Um descuido do homem que na manhã desta sexta-feira invadiu um supermercado de comida judaica em Paris teria ajudado policiais a definir o momento exato de invadir o local e libertar os reféns.

Citando fontes da polícia, o jornal francês Le Figaro diz que, após telefonar a um amigo, Amedy Coulibaly não desligou corretamente o telefone.

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A distração teria permitido aos policiais ouvir o que se passava dentro do local, "indistintamente ou mesmo de maneira desarticulada", explicou uma fonte ao diário.

Dessa forma, os policiais decidiram pela intervenção, que culminou com a morte de Coulibaly, quando perceberam que o sequestrador "havia relaxado".

Veja momento em que polícia invade mercado em Paris
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Depois de detonar bombas, os policiais entraram no local onde Coulibaly, suspeito de já ter matado uma policial na região de Montrouge, ao sul de Paris, na quinta-feira, mantinha vários reféns.

Cinco pessoas, incluindo o sequestrador, morreram na operação e outras sete, entre elas três policiais, ficaram gravemente feridas.

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