Um descuido do homem que na manhã desta sexta-feira invadiu um supermercado de comida judaica em Paris teria ajudado policiais a definir o momento exato de invadir o local e libertar os reféns.
Citando fontes da polícia, o jornal francês Le Figaro diz que, após telefonar a um amigo, Amedy Coulibaly não desligou corretamente o telefone.
A distração teria permitido aos policiais ouvir o que se passava dentro do local, "indistintamente ou mesmo de maneira desarticulada", explicou uma fonte ao diário.
Dessa forma, os policiais decidiram pela intervenção, que culminou com a morte de Coulibaly, quando perceberam que o sequestrador "havia relaxado".
Veja momento em que polícia invade mercado em Paris
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Depois de detonar bombas, os policiais entraram no local onde Coulibaly, suspeito de já ter matado uma policial na região de Montrouge, ao sul de Paris, na quinta-feira, mantinha vários reféns.
Cinco pessoas, incluindo o sequestrador, morreram na operação e outras sete, entre elas três policiais, ficaram gravemente feridas.
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Terroristas fizeram reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris nesta sexta-feira ao mesmo tempo que os irmãos suspeitos de terem realizado o atentado à revista Charlie Hebdo invadiram uma fábrica no norte da França
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo
Foto: Dan Kitwood
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando as dezenas de reféns presentes no local
Foto: Gonzalo Fuentes
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação
Foto: Michel Euler
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão
Foto: Michel Euler
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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