Theresa May é a nova primeira-ministra do Reino Unido

13 jul 2016 - 13h53
(atualizado às 14h41)
A nova primeira-ministra britânica, Theresa May, e seu marido Philip, saúdam os repórteres em sua chegada à residência oficial, no número 10 da Downing Street.
A nova primeira-ministra britânica, Theresa May, e seu marido Philip, saúdam os repórteres em sua chegada à residência oficial, no número 10 da Downing Street.
Foto: EFE

A conservadora Theresa May tornou-se nesta quarta-feira a nova primeira-ministra do Reino Unido e a segunda mulher na história do país a ocupar o cargo, após aceitar o convite da rainha Elizabeth 2ª para formar o governo britânico.

May teve uma audiência com a soberana no palácio de Buckingham pouco depois de David Cameron apresentar sua renúncia formal como chefe do Poder Executivo e tomará posse na residência oficial, no número 10 da Downing Street.

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A primeira-ministra número 76 do Reino Unido terá hoje à tarde uma reunião com os responsáveis pelas áreas de Segurança e Inteligência do país, e espera-se que designe os titulares de alguns dos ministérios mais importantes do governo.

May, que era ministra do Interior, defendeu a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE) durante a campanha do referendo de 23 de junho e agora tem a tarefa de elaborar o roteiro para as negociações com Bruxelas que estabelecerão os termos da ruptura com o bloco comunitário.

A nova chefe do governo, que foi ao palácio de Buckingham acompanhada de seu marido, Philip John May, antecipou que não tem intenção de ativar, pelo menos até o final do ano, o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que inicia a contagem regressiva de dois anos para tornar efetiva a saída da UE.

A sucessora de Cameron descartou que tenha a intenção de convocar eleições gerais antes do término oficial do mandato, em 2020, apesar dos pedidos de partidos da oposição neste sentido.

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Além disso, May tem como tarefa fechar as feridas abertas dentro do Partido Conservador desde as primeiras discussões sobre o "Brexit".

A nova premiê foi nomeada na segunda-feira como líder da legenda depois que sua única concorrente após uma segunda rodada de votação no processo interno, Andrea Leadsom, desistiu de continuar na disputa.

Essa decisão de Leadson permitiu a May assumir as rédeas do partido e do governo sem necessidade de se submeter a eleições internas entre os 150 mil filiados do partido, como estava previsto.

  
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