Tribunal absolve ex-chefe do FMI em escândalo sexual

Dominique Strauss-Kahn era acusado de ter realizado orgias com prostitutas

12 jun 2015 - 10h47
(atualizado às 11h26)
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, entra no carro ao sair do apartamento em Paris
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, entra no carro ao sair do apartamento em Paris
Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters

Um tribunal francês absolveu nesta sexta-feira o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn de acusações de que havia realizado orgias com prostitutas.

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A absolvição aconteceu quatro anos após uma acusação de assédio sexual por uma camareira de um hotel em Nova York, que culminou com o fim das ambições de Strauss-Kahn de se tornar presidente da França.

A decisão se encaixa com a opinião expressa em fevereiro pelo procurador estadual, que pediu que Strauss-Kahn, de 66 anos, fosse absolvido por falta de provas.

"O papel de instigador não pode ser atribuído a ele", disse o juiz Bernard Lemaire enquanto lia o veredicto na presença do acusado e 13 outros. "Ele somente aproveitou os serviços sexuais de um grupo."

Strauss-Kahn e seus advogados argumentaram que ele tem um apetite por sexo violento, mas não sabia que as mulheres das festas em hotéis de Paris, Lille e Washington, em sua maioria enquanto ocupava uma posição poderosa no FMI, eram prostitutas.

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