Ucrânia aprova "mobilização parcial" de reservistas

A medida permitirá à Ucrânia contar com 15 unidades de combate adicionais e outras 44 de apoio

22 jul 2014 - 09h31
Poroshenko assinalou a mobilização parcial obedece a concentração de agrupamentos militares no território da Rússia e a ameaça de um ataque".
Poroshenko assinalou a mobilização parcial obedece a concentração de agrupamentos militares no território da Rússia e a ameaça de um ataque".
Foto: Valentyn Ogirenko / Reuters

A Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia aprovou nesta terça-feira um decreto do presidente, Petro Poroshenko, de "mobilização parcial" de reservistas diante das ameaças à integridade e independência do país.

A decisão recebeu os votos de 236 legisladores, seis a mais do que os necessários para a aprovação.

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A medida permitirá à Ucrânia contar com 15 unidades de combate adicionais e outras 44 de apoio, disse o secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional, Andrei Parubi, ao apresentar o decreto presidencial aos deputados.

"Além disso, a mobilização possibilitará efetuar uma rotação, embora parcial, dos soldados que desde o começo das operações militares estão no front", acrescentou.

Parubi se referia aos soldados que participam das ações contra as milícias separatistas pró-russas nas regiões de Donetsk e Lugansk, o leste do país.

Segundo o decreto presidencial, a mobilização parcial acontecerá dentro dos próximos 45 dias em todas as regiões do país.

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A medida, explicou o documento, se deve, entre outros motivos, à "propagação no território da Ucrânia de manifestações de terrorismo que causam mortes entre a população civil e soldados militares no leste do país".

Poroshenko assinalou a mobilização parcial obedece também à "concentração de agrupamentos militares de grande potencial ofensivo no território da Rússia junto às fronteiras da Ucrânia, à ameaça de um ataque".

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