Ucrânia fecha postos da fronteira com a Rússia após ataques

Ontem Kiev anunciou ter matado 300 separatistas em 24 horas

5 jun 2014 - 12h17
(atualizado às 12h24)
<p>Soldados ucranianos ficam em posição, durante batalha com separatistas pró-russos nos arredores de Slavyansk, na Ucrânia, nesta quinta-feira, 5 de junho</p>
Soldados ucranianos ficam em posição, durante batalha com separatistas pró-russos nos arredores de Slavyansk, na Ucrânia, nesta quinta-feira, 5 de junho
Foto: AP

Os guardas de fronteira do leste da Ucrânia, alvos de ataques de separatistas pró-Moscou, anunciaram nesta quinta-feira que abandonaram três postos de fronteira com a Rússia e pediram reforços ao exército.

Situados na região de Lugansk, os postos de fronteira (Chervonopartyzansk, Doljanski e Chervona Mogyla) foram alvos de ataques dos separatistas na quarta-feira à noite, segundo um comunicado dos guardas.

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"Após os tiroteios, dadas as ameaças sobre as pessoas que atravessam a fronteira, os civis e os guardas foram retirados das passagens de fronteira. Os postos foram fechados temporariamente e a Rússia foi oficialmente notificada", afirma a nota.

Os guardas de fronteira são alvos frequentes dos separatistas que proclamaram uma "república popular" nas regiões de Lugansk e Donetsk. Eles foram obrigados a abandonar sua sede regional em Lugansk após um ataque de rebeldes armados na segunda-feira.

Os países ocidentais afirmam que por esta fronteira entram combatentes e armas da Rússia, sobretudo do Cáucaso. Os separatistas admitem que têm o apoio dos chechenos.

No comunicado, os guardas informam a "concentração de um grande número de terroristas" na área da fronteira, "ameaças contra suas famílias" e "tiros permanentes".

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"O controle da fronteira virou algo muito difícil em alguns lugares", afirma a nota.

Também afirmam que solicitaram ao conselho de ministros o fechamento "de uma série de passagens de fronteira" e o envio de tropas do exército e da guarda nacional "para defender a fronteira".

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