Ucrânia não negociará com separatistas antes de desarmamento

O governo ucraniano acredita que um cessar-fogo fortaleceria os insurgentes, que controlam parte da fronteira com a Rússia.

8 jul 2014 - 07h56
(atualizado às 07h58)
<p>Separatista pró-Rússia monta guarda em um posto de controle na cidade ucraniana de Donetsk, em 7 de julho</p>
Separatista pró-Rússia monta guarda em um posto de controle na cidade ucraniana de Donetsk, em 7 de julho
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters

O governo ucraniano não negociará com os separatistas pró-Rússia até que entreguem definitivamente as armas, declarou o ministro da Defesa, Valerii Gueletei.

"Não acontecerá mais um cessar-fogo unilateral das forças ucranianas que estão em uma operação antiterrorista no leste do país", afirmou.

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"O presidente ucraniano disse claramente: qualquer negociação, seja qual for, será possível apenas uma vez que os combatentes entreguem definitivamente as armas", destacou, rejeitando implicitamente os apelos europeus para o retorno de um cessar-fogo, como o que expirou em 30 de junho.

O governo da Ucrânia considera que um cessar-fogo incondicional reforçaria os separatistas, que controlam parte da fronteira com a Rússia.

Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, François Hollande, que conversaram na segunda-feira por telefone, pediram ao colega russo, Vladimir Putin, que "pressione os separatistas para que aceitem dialogar com as autoridades ucranianas".

Entenda a crise na Ucrânia

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