Ucrânia: Rússia pede ao Ocidente para evitar "catástrofe"

Moscou expressou profunda preocupação com a escalada de violência e disse que as propostas resultantes de um acordo em Genebra em abril ainda são caminho viável para sair da crise

29 mai 2014 - 13h35
<p>Presidente russo, Vladimir Putin participa de uma reunião da União Econômica da Eurásia, em Astana, em 29 de maio</p>
Presidente russo, Vladimir Putin participa de uma reunião da União Econômica da Eurásia, em Astana, em 29 de maio
Foto: Reuters

O governo russo pediu nesta quinta-feira que o governo ucraniano interrompa sua operação militar contra separatistas pró-Rússia e instou os Estados Unidos e a União Europeia a pressionarem Kiev para que se evite uma "catástrofe" na ex-república soviética.

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"Nós exigimos novamente que as autoridades de Kiev parem com a guerra fratricida e deem início a um autêntico diálogo nacional com todas as forças políticas e representantes das regiões do país", disse o Ministério de Relações Exteriores em um comunicado.

O governo ucraniano e o presidente eleito, Petro Poroshenko, desafiaram os chamados de Moscou pelo fim das operações militares contra os rebeldes no leste da Ucrânia, onde as baixas em ambos os lados foram pesadas esta semana.

A Rússia expressou profunda preocupação com a "escalada" e disse que as propostas resultantes de um acordo com a União Europeia, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos em Genebra em abril permanecem sendo um caminho viável para se sair da crise.

"Nós repetimos novamente: a comunidade internacional espera de Kiev o fim imediato da ação militar no leste do país e a retirada das forças. É impossível alcançar a paz sem isso", afirmou o Ministério de Relações Exteriores.

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"Nós novamente pedimos a nossos parceiros ocidentais que usem toda a sua influência sobre Kiev para impedir que a Ucrânia mergulhe numa catástrofe nacional".

Entenda a crise na Ucrânia

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