O comando militar da Ucrânia e as milícias separatistas pró-Rússia trocaram acusações neste sábado sobre reiteradas violações ao cessar-fogo em vigor no leste do país desde o último dia 15 de fevereiro.
"Entre às 18h e 0h, as posições das tropas ucranianas foram atacadas em 20 ocasiões", indicou um comunicado do quartel-general das tropas leais a Kiev enviadas à região do conflito, acrescentando que considera a situação na linha de separação das forças como "intranquila".
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"Na região de Donetsk, os ataques mais intensos ocorreram junto às cidades de Opytnoye e Avdeevka, onde o inimigo empregou metralhadoras, lança-granadas e morteiros de 120 milímetros", informou a nota, indicando que as milícias também intensificaram as missões de exploração aérea com a ajuda de drones.
Já o comando dos rebeldes pró-Rússia afirmou que nas últimas 24 horas as tropas de Kiev lançaram 75 ataques contra as posições separatistas e localidades sob seu controle.
Os militares ucranianos teriam utilizado todo o tipo de armamento, desde canhões autopropulsados até armas leves, disse à "DAN", a agência de notícias dos separatistas, um porta-voz da autoproclamada República Popular de Donetsk.
De acordo com o último relatório da ONU, mais de 6 mil pessoas, entre civis e combatentes, morreram desde o início do conflito no leste da Ucrânia há um ano.