O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou que a cúpula dos sete países mais industrializados do mundo, o G7, que ocorreu nesta quarta e quinta-feira, em Bruxelas, na Bélgica, deixou a “mensagem clara" de que o grupo "está unido ao lado da Ucrânia”.
Na coletiva de imprensa no final da cúpula, o presidente do braço executivo da União Europeia falou sobre a convergência de pontos de vista no G7 em torno de vários assuntos, entre os quais o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e o apoio ao governo de Kiev.
“Deixamos claro: continuamos ao lado da sua liderança, política e economicamente. E deixamos claro que permanecemos ao lado dos cidadãos da Ucrânia”, disse, voltando a instar a Rússia a ter uma atitude construtiva e a se comprometer a tomar ações concretas para diminuir a tensão no Leste da Ucrânia.
“Estamos prontos a tomar mais ações, se for necessário”, advertiu Durão Barroso.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, enfatizou a mesma mensagem, acrescentando que vários líderes do G7 terão a oportunidade de transmiti-la pessoalmente, e bilateralmente, ao presidente russo, Vladimir Putin, amanhã (6), quando se encontrarem na França para as celebrações do desembarque na Normandia, conhecido como Dia D, durante a 2ª Guerra Mundial.
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Ativistas vestidos como músicos e usando máscaras representando os líderes dos membros do G7 protestam contra a desigualdade econômica do lado de fora do edifício do Conselho Europeu em Bruxelas, nesta terça-feira. As principais nações industrializadas do mundo estão se reunindo sem a Rússia pela primeira vez em 17 anos, deixando o presidente Vladimir Putin fora das negociações em retaliação à crise envolvendo a anexação da Crimeia e o leste da Ucrânia; Os líderes retratados são (da esquerda para a direita): primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, primeiro-ministro britânico, David Cameron, a chanceler alemã, Angela Merkel , o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, o presidente francês, François Hollande, o presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi
Foto: Reuters
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Ativista vestido de Barack Obama toca instrumento do lado de fora do prédio onde acontece a reunião entre os membros do G7, em Bruxelas, nesta quarta-feira; o protesto critica a desigualdade econômica no mundo, além da dependência energética
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Pela primeira vez em 17 anos, a Rússia fica de fora de encontro entre as potências mundiais; em Bruxelas, o encontro acontece nesta quarta-feira em meio a protestos de "músicos mascarados" comandados pelo maestro com uma cifra nas costas
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Os líderes retratados são (da esquerda para a direita): primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, primeiro-ministro britânico, David Cameron, a chanceler alemã, Angela Merkel , o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, o presidente francês, François Hollande, o presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi
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Nesta terça-feira, os líderes das potências mundiais do G7 estão reunidos em Bruxelas no primeiro encontro sem a Rússia, que saiu da cúpula por crise na Ucrânia; ativistas protestaram contra diferenças econômicas e dependência energética
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Ativistas da Oxfam usam máscaras representando líderes dos países membros do G7: presidente da França, François Hollande, primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, primeiro-ministro britânico, David Cameron, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente dos EUA, Barack Obama, o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante um protesto chamado "A dependência energética e da desigualdade de riqueza" fora do Conselho Europeu em Bruxelas, nesta terça-feira. Os líderes do Grupo, reunidos sem a Rússia, concordaram em realizar a sua própria cúpula deste ano, em Bruxelas, em vez de assistir a uma reunião do G8 prevista para Sochi, na sequência de tensões entre a Ucrânia e a Rússia
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"Líderes" do G7 seguram dinheiro e objetos que remetem às matérias-brutas para a produção de energia - um dos aspectos criticados por ativistas neste encontro do grupo que acontece em Bruxelas
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Ativistas da Oxfam usam máscaras representando alguns líderes dos países membros do G7; na imagem, o presidente francês, François Hollande e primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante um protesto chamado "A dependência energética e da desigualdade de riqueza" fora do Conselho Europeu em Bruxelas nesta terça-feira
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A alemã, Angela Merkel, e o americano, Barack Obama, representados por ativistas contra a dependência energética e a diferença econômica, durante cúpula do G7 em Bruxelas